Um terremoto de magnitude 6,1 sacudiu o norte do Chile na última quinta-feira, 2. O epicentro foi a cidade portuária de Antofagasta. Apesar disso, as autoridades locais não relataram até o momento se há vítimas, danos nem risco de tsunami em suas costas.
O serviço geológico dos Estados Unidos (USGS), que registra a atividade sísmica em todo o mundo, revelou que o tremor foi produzido às 16h43 (horário local), a 104 quilômetros de profundidade.
+ Leia mais notícias de Mundo em Oeste
As localidades mais próximas são Calama, a cerca de 83 quilômetros do epicentro, e Tocopilla, a cerca de 122 quilômetros. O sismo foi sentido em diversas localidades do Deserto do Atacama, que abriga diversas regiões no norte do país, embora não sejam registrados vítimas nem danos materiais de forma imediata.
O Sistema Nacional de Prevenção e Resposta ante Desastres (Senapred) do Chile qualificou o sismo de “intensidade média” e informou que “continua avaliando o impacto sobre pessoas e danos à infraestrutura e a serviços básicos”, mas revelou que não detectou danos nem vítimas em análise preliminar.
Por sua parte, o Serviço Hidrográfico e Oceanográfico da Armada do Chile (SHOA) constatou que as características do sismo “não reúnem as condições necessárias para gerar um tsunami” nas costas do país sul-americano.
Chile é propenso a terremotos
Situado no chamado Cinturão do Fogo do Pacífico, uma das regiões com a maior atividade sísmica e vulcânica do mundo, o Chile registra quilômetros de terremotos a cada ano, a maioria deles de intensidade baixa ou moderada.
O Chile está em uma zona de encontro entre duas placas tectônicas, a de Nazca e a Sul-Americana. Como estão em movimentos opostos, essas placas, além dos terremotos, causam ondas de vulcanismos e formação de cadeias montanhosas em toda costa oeste da América do Sul.
Redação Oeste, com informações da Agência Estado