O grupo terrorista Hamas “enganou” Israel, enquanto preparava a execução de seu ataque surpresa ao território israelense, no sábado 7. A informação é de um relatório da agência de notícias Reuters, que ouviu autoridades de ambos os lados.
Desde 20211, quando o Hamas lançou mísseis indiscriminados a Israel, sob pretexto de questões em Jerusalém, o grupo trama essa invasão.
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Discreto, o grupo deixou para a Jihad Islâmica uma série de provocações, atentados isolados, principalmente nos tempos do governo unificado, quando o Likud, de Benjamin Netanyahu, estava fora do poder.
A impressão que se tinha era de que o Hamas havia dado uma trégua nos conflitos, por entender que estava se desgastando com eles. Esperava-se, inclusive, que o grupo passasse a ser mais aberto ao diálogo. Mas não.
Foi um ardil para pegar Israel de surpresa. Israel foi enganado ao acreditar que a liderança do Hamas estava mais interessada na recuperação econômica em Gaza do que na retomada dos combates.
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Uma fonte ouvida pela agência disse que nem mesmo os mil terroristas que invadiram Israel sabiam qual seria a missão durante os treinamentos.
Até mesmo Israel não viu com preocupação manobras urbanas que simulavam um combate contra as Forças de Defesa de Israel (FDI).
Armamento iraniano contribuiu para os ataques
Pelo contrário. O governo israelense, direcionado a questões internas, mostrou-se disposto a estimular a distensão, aliviando o bloqueio a Gaza, que está em vigor desde 2007. Até emitiu cerca de 15 mil autorizações para que residentes na região trabalhassem em Israel e na Cisjordânia.
Enquanto isso, o Hamas se organizou. Os terroristas contaram com a ajuda do Irã, que enviou armamentos, como os mísseis Rajum. Acumularam uma série de mísseis, foguetes, explosivos e motocicletas para sua força de elite. O golpe estava armado.
A estratégia não se restringiu ao campo de batalha. As comunicações foram comprometidas por ataques cibernéticos, pelo que se constatou. Isso prejudicou inclusive a eficiência do Iron Dome no início dos ataques de mísseis.
Com reféns, os terroristas pretendem barganhar a libertação de prisioneiros em cárcere em Israel. Ameaçam se comportar com a brutalidade medieval do Estado Islâmico. Ao qual, apesar de rusgas passadas, se espelham.
Enquanto isso, Israel realiza bombardeios em Gaza, mas não se esquece de que os reféns estão nas mãos inimigas.
Teerã, por sua vez, elogiou os ataques, mas negou qualquer apoio logístico. A Inteligência dos Estados Unidos, então, entrou em cena para confirmar, ou desmentir, a versão iraniana.
Essa narativa não convence. Coisa da grande mídia.Foi uma ação pra neutralizar o acordo Israel/Arabia. E quem é contra este acordo? Será é é quem está se solidarizando com Israel? Tipo: Mata e depois vai no enterro consolar a viuva!
Eles não sabem o que está por vir.
Um
Bombardeira em Teerã seria interessante …