O tiroteio que ocorreu nesta quarta-feira, 4, em uma escola na Geórgia, nos Estados Unidos, deixou quatro mortos e nove feridos. A polícia norte-americana informou que o atirador é um estudante de 14 anos.
O ataque se deu na escola de ensino médio Apalachee High School, no condado de Barrow, próximo a Atlanta. As vítimas são dois professores e dois alunos. A polícia investiga o que motivou o atentado.
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A polícia prendeu o atirador. Ele será julgado como adulto. Os policiais foram informados sobre o tiroteio na escola às 10h23 (horário local), e dezenas de agentes foram enviados ao local. A equipe retirou os alunos do prédio principal e os levaram ao campo de futebol da escola.
De acordo com o jornal norte-americano Athens Banner-Herald, a escola enviou uma mensagem aos pais às 10h45 (horário local) para informar sobre o caso. Os diretores pediram para os responsáveis não irem à escola. Às 12h (horário local), um porta-voz comunicou que o incidente estava sob controle e que estava liberando os alunos.
O procurador-geral dos EUA, Merrick Garland, informou que o Federal Bureau of Investigation (FBI) e o Escritório de Controle de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos investigam o caso. Garland também mencionou que o Departamento de Justiça está pronto para fornecer recursos e apoio nos próximos dias.
Escolas fechadas depois do tiroteio
Todas as escolas do condado permanecerão fechadas até o fim da semana. A Casa Branca expressou solidariedade às vítimas do incidente.
“Os estudantes de todo o país estão aprendendo a se agachar e se refugiar em vez de aprender a ler e escrever”, afirmou o presidente dos EUA, Joe Biden. “Não podemos continuar aceitando isso como algo normal.”
A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, comentou, em um evento de campanha, que o tiroteio é uma “tragédia sem sentido”. A candidata à Presidência disse que há a necessidade de acabar com a “epidemia de violência com armas”.
Em entrevista à emissora ABC News, o estudante Sergio Caldera, de 17 anos, relatou que estava na aula de química quando os tiros começaram.
“Minha professora abriu a porta para ver o que estava acontecendo”, disse Caldera. “Outra professora veio correndo e falou para ela fechar a porta porque tinha um atirador.”
Caldera descreveu o pânico na sala de aula, com todos correndo para o fundo da sala e ouvindo gritos do lado de fora. Em certo momento, alguém bateu na porta ordenando que abrissem, seguido por mais tiros e gritos.