O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apresentou uma proposta para a reconstrução da Faixa de Gaza, região destruída durante o conflito entre Hamas e Israel, que começou em 7 de outubro de 2023, com o ataque brutal do grupo terrorista em solo israelense.
Trump discutiu a iniciativa no último sábado, 25, em uma conversa telefônica com o rei Abdullah II, da Jordânia, visando à “limpeza” e à reconstrução da área como parte de uma solução para a crise humanitária.
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O plano dos EUA inclui a construção de novas moradias e a realocação de cerca de 1 milhão de habitantes de Gaza para países como Jordânia e Egito. Trump ainda planeja dialogar com o presidente do Egito, Abdel Fatah al Sisi, sobre o projeto.
“Algo tem que acontecer, (Gaza) está literalmente demolida. Quase tudo está destruído, e as pessoas estão morrendo”, afirmou Trump, conforme o The Wall Street Journal.
Resistências à proposta de Trump para Gaza
A proposta enfrenta resistência. O grupo Hamas, que governa Gaza, rejeitou a ideia, afirmando que os palestinos “não aceitarão nenhuma proposta ou solução sob o pretexto de reconstrução, como proposto pelo presidente dos Estados Unidos (Donald) Trump”.
Segundo os terroristas, essas iniciativas se alinham a interesses israelenses e atentam contra os direitos dos palestinos.
Egito e Jordânia também expressaram preocupações sobre receber refugiados palestinos, temendo desestabilização interna. “Nossa rejeição ao deslocamento de palestinos é firme e inabalável, e é necessária para alcançar a estabilidade e a paz que todos queremos”, disse o ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman Safadi.
A questão da saída de palestinos de Gaza é delicada, com relutância de ambos os países em aceitar um plano que poderia alterar suas dinâmicas sociais e políticas.
Além disso, Trump anunciou a reversão da política de Joe Biden: ele retomou o envio de bombas de 2 mil libras para Israel e suspendeu sanções contra organizações de colonos israelenses na Cisjordânia. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, agradeceu a Trump por fornecer a Israel as ferramentas necessárias para se defender.
Como sempre, países árabes não querem receber refugiados árabes, mas para eles, trata-se de uma questão humanitária, que todos os outros países não árabes, recebam centenas de milhares de homens jovens de religião muçulmana.
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