Um turista norte-americano desapareceu durante uma viagem de navio transatlântico. Com 1.077 passageiros e 725 tripulantes a bordo, o cruzeiro atravessaria o oceano, entre os continentes europeu e americano.
De acordo com testemunhas ouvidas pelo g1, o turista, de 40 anos, viajava com o companheiro. Ele teria desaparecido por volta das 5h da quarta-feira 13.
Cerca de quatro horas depois, então, o parceiro comunicou os responsáveis pela embarcação que não o encontrava. A tripulação tampouco o encontrou a bordo.
PF vai ao encontro da embarcação
A Polícia Federal brasileira informou ter destacado uma equipe para o navio. Ouviu então algumas pessoas, obteve cópia e analisou imagens do circuito interno de câmeras de segurança.
Tais imagens ainda vão passar por investigação e perícia criminal. No entanto, a PF informou que não há, a princípio, indicativo de homicídio.
“A vítima caiu no mar, durante navegação da embarcação em águas internacionais”, comunicou a PF, em nota. As investigações ainda dependem da análise de especialistas, de modo a avaliar se a queda foi acidental ou proposital.
Companheiro deu depoimento
Depois de o parceiro da vítima prestar esclarecimentos, as autoridades o liberaram. Ele não precisou permanecer em solo brasileiro, mais especificamente em Recife.
No entanto, ele tampouco seguiu viagem com o navio cruzeiro. Um avião o levou de volta ao seu país de origem.
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O cruzeiro começou na Itália, em 26 de novembro. Seguiu viagem por Split, na Croácia; Valletta, em Malta; e Messina, Nápoles e Civitavecchia, na Itália.
Posteriormente, cumpriu o seu roteiro pelos portos espanhóis de Barcelona e Málaga; além de Santa Cruz de Tenerife, nas Ilhas Canárias, de onde veio para o Recife. Da capital pernambucana, seguiria para Salvador.
Empresa de navios cruzeiros se manifesta
A MSC Cruzeiros, empresa responsável pela viagem, se pronunciou. Depois de uma “busca e investigação a bordo”, confirmou “que o passageiro estava sozinho quando saltou intencionalmente ao mar”.
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“As autoridades no Brasil conduziram uma investigação e confirmaram que não havia circunstâncias suspeitas e que não havia nenhum caso a ser investigado”, comunica. No entanto, a investigação segue, o que inclui perícia nas imagens das câmeras.