A polícia da Turquia prendeu 22 suspeitos de envolvimento em atentado à bomba em Istambul que aconteceu na tarde do domingo 13. Entre os detidos está a pessoa que teria colocado o explosivo no local.
O governo do país acusou militantes curdos pelo atentado. O ministro do Interior, Suleyman Soylu, disse que a ordem para o ataque foi dada em Kobani, uma cidade no norte da Síria, onde as forças turcas realizaram operações contra a milícia curda síria YPG nos últimos anos.
O ataque aconteceu na Avenida Istiklal, considerada o coração da cidade por reunir grande número de pessoas. Ao menos seis morreram e 81 ficaram feridas.
“Seria errado já dizer que este é, sem dúvidas, um ataque terrorista, mas as investigações iniciais nos mostram que cheira a terrorismo. Os esforços para dominar a Turquia não atingirão seu objetivo”, disse o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, à agência de notícias Anadolu.
Até aqui, nenhum grupo reivindicou a ação. Se a hipótese de ataque terrorista se confirmar, este será o caso do tipo mais mortal em ao menos cinco anos no país.
Para a Turquia o responsável pode ser qualquer um desde que seja curdo.