O Twitter demitiu pelo menos 200 de seus funcionários na noite de sábado 25, de acordo com reportagem publicada nesta segunda-feira, 27, pelo The New York Times. O número corresponde a 10% dos cerca de 2 mil que trabalham para a empresa. Quando Elon Musk comprou a plataforma, ele começou um processo de enxugamento de custos, demitindo mais de 5 mil pessoas. Também injetou bilhões de dólares na plataforma.
De acordo com a reportagem, na semana anterior às novas demissões, o Twitter suspendeu o serviço interno de mensagens da empresa. Segundo o New York Times, cinco funcionários relataram, anonimamente, que a suspensão do serviço de mensagens impede que os empregados conversem uns com os outros ou procurem dados da empresa.
Os cortes atingiram gerentes de produto, cientistas de dados e engenheiros que trabalharam em aprendizado de máquina e confiabilidade do site. A equipe de infraestrutura de monetização, que mantém os serviços por meio dos quais o Twitter ganha dinheiro, foi reduzida de 30 para menos de oito pessoas, segundo informação de uma fonte ao jornal norte-americano.
Entre os afetados pelas demissões estavam vários fundadores de pequenas empresas de tecnologia que o Twitter adquiriu ao longo dos anos, incluindo Esther Crawford, que fundou um aplicativo de compartilhamento de tela e bate-papo por vídeo chamado Squad e recentemente supervisionou o esforço do Twitter para cobrar dos usuários por selos de verificação.
Outro demitido foi Haraldur Thorleifsson, criador do estúdio de design Ueno, que o Twitter comprou em 2021. Vários dos fundadores receberam pacotes de remuneração mais altos como parte das aquisições de suas empresas, o que pode tornar mais caro demiti-los.
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