O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, admitiu nesta segunda-feira, 14, que o país poderá desistir da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Essa é uma das principais reivindicações da Rússia, que, nos últimos meses, enviou cerca de 100 mil soldados para a fronteira ucraniana com o objetivo de impedir Kiev de aderir à aliança militar ocidental.
A postura de Zelensky vai ao encontro das declarações feitas pelo embaixador ucraniano em Londres, Vadym Prystaiko, em entrevista concedida à BBC no domingo 13. “Podemos desistir da Otan, mesmo porque estamos sendo pressionados e chantageados para fazer isso”, considerou o diplomata. “Estamos sendo flexíveis para encontrar a melhor maneira de sair disso.”
A Ucrânia está cercada por tropas russas em suas fronteiras norte e leste. Enquanto isso, os principais aliados ocidentais enviam armas e equipamentos para fortalecer o poderio bélico de Kiev. “Por quanto tempo a Ucrânia deve seguir nesse caminho? Quem irá nos ajudar?”, perguntou Zelensky.
As declarações das autoridades ucranianas foram bem recebidas por Moscou. “Claramente, se a Ucrânia confirmar a rejeição à entrada na Otan, seria um passo que facilitaria uma resposta melhor aos anseios russos”, salientou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.
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Reviravolta
Mais cedo, Zelensky havia declarado que seu país seria atacado na próxima quarta-feira, 16. “Dizem-nos que o ataque ocorrerá em 16 de fevereiro”, ressaltou. “Vamos fazer dele um dia de união. O decreto já foi assinado. Nesta tarde, desdobraremos a bandeira nacional, poremos fitas azuis-amarelas nas janelas e mostraremos ao mundo nossa unidade.”
Em virtude da repercussão das declarações, um alto funcionário do governo ucraniano, Mykhailo Podoliak, negou que a mensagem tenha sido literal. “Zelensky estava sendo irônico”, revelou. Desde o último fim de semana, possíveis ataques a Kiev estão sendo noticiados por agências internacionais.
Leia mais: “Rússia X Ucrânia – De que lado você está?”, artigo de Dagomir Marquezi publicado na Edição 97 da Revista Oeste
Ufa! Ucrânia acordou para a realidade.
A ironia alegre e sutil de Zelensky prova a natureza bruta da humanidade. Até ironia tem de ser explicada.
Presidente fraco, eleito em eleições fraudulentas, o senil Biden coloca os Estados Unidos e o mundo em um perigo totalmente desnecessário e facilmente contornável. Perde apenas (se é que perde) para aquele ditadorzinho de merda do Canadá. Como ainda não o retiraram do poder? Parece que os cidadãos de bem se abstiveram de participar da política no mundo todo, esse cenário tem que mudar. Bolsonaro pode fazer a diferença nas negociações com a Rússia? Claro que sim. Eu não me importo de viver em um país pacifista, desde que sua qualidade de vida seja comparável a uma Suíça, onde criminosos não tenham mais “direitos humanos” que o cidadão de bem, pagador de imposto, gerador de empregos e riquezas (o chamado “capitalista opressor”).
Na segunda guerra mundial, na operação Barbarossa, os alemães invadiram a U.R.S.S., justamente pela Ucrânia e logo de cara cercaram e tomaram Kiev, isso em junho de 1941 em pleno verão russo-europeu. Então esse conceito de estado-tampão, hoje em dia está ultrapassado ainda mais agora com esses misseis hipersônicos que em questão de minutos podem cair em Moscou e ou vice-versa. Então eu acho que não é só isso que o Putin quer. Ele quer mais e quanto mais a Ucrânia ceder mais ele avançará.
Evita a guerra mas se desmoraliza como nação.
Putin quer evitar que a Ukrania , outrora território Russo , seja no futuro um posto avançado da Otan , bem na sua fronteira !!!
Os ocidentais estão cagando para Ukrania, querem o acesso aos gasodutos e a fronteira ….
A mais pura verdade.
Sabedoria de um povo que sabe o que significa guerra, sangue inocente derramado e muita fome.
É o ocidente que está forçando essa guerra.
Ninguém se desmoraliza como nação por evitar uma guerra.
Sabedoria um kacete, e covardia mesmo. Um povo que os governantes abriram mão de armas nucleares, (sim, a Ucrânia tinha armas nucleares e “doou”para a Rússia) tem que se ferrar. Infelizmente é o futuro do Brasil, país pacifista sempre será insignificante.
A Ucrânia NUNCA “teve” armas nucleares porque os códigos de ativação permaneceram sempre sob controle russo – ou seja: o que a tal Declaração de Budapeste continha era apenas blablabla.