A Comissão Europeia anunciou, nesta sexta-feira, 1º, que autorizou um pagamento de € 54 milhões à Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA). O financiamento estava sob revisão, depois de um relatório israelense revelar a participação de funcionários nos massacres do grupo terrorista Hamas em 7 de outubro.
Segundo informações do portal i24News, o porta-voz da Comissão Europeia, Eric Mamer, informou a imprensa que os fundos vão ser liberados no início da próxima semana. A UNRWA teria concordado com uma série de condições, incluindo uma auditoria liderada pela União Europeia (UE), com mais € 32 milhões a serem liberados.
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O comissário da UE, Olivér Várhelyi, afirmou que a UNRWA concordou em introduzir “medidas robustas para prevenir possíveis condutas inadequadas e minimizar o risco de alegações”.
A UNRWA emprega cerca de 12 mil pessoas na Faixa de Gaza. A Inteligência israelense estima que aproximadamente 10% dos trabalhadores da UNRWA têm afiliações, frequentemente políticas, ao Hamas. No entanto, o número diretamente ligado às alas militantes do Hamas e da Jihad Islâmica Palestina é menor.
Quantos terroristas do Hamas estão empregados pela UNRWA?
De acordo com as autoridades de Israel, dos 12 mil trabalhadores da UNRWA em Gaza, 440 são terroristas do Hamas.
Um relatório, que apresenta provas explícitas do envolvimento dos funcionários da organização em atividades terroristas, diz que cerca de 2 mil outros funcionários são agentes registados do Hamas, mas não da ala militar.
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Ainda outros 7 mil funcionários da UNWRA supostamente têm um parente de primeiro grau que é terrorista do Hamas. Dos 12 mil funcionários, por volta 9,5 mil estão ligados ao Hamas.
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