A Palmares se desculpou, nesta terça-feira, 27, por receber Sayid Tenório, apoiador do Hamas, na sede da fundação subordinada ao governo Lula, em Brasília, na semana passada.
“Neste momento de guerras e conflitos políticos internacionais, destacamos que não compactuamos com posicionamentos que apoiam a violência e atos extremistas de qualquer ordem”, informou a instituição. “Diante da repercussão, cumpre à Palmares reforçar o compromisso do seu presidente e de toda equipe com a pluralidade, diversidade cultural e religiosa e com a luta contra o racismo.”
Visita do apoiador do Hamas a fundação subordinada ao governo Lula
Tenório foi recebido pelo presidente da Palmares, João Rodrigues. Tenório ganhou fama nas redes sociais depois de zombar de uma mulher feita refém por extremistas do ajuntamento. O homem também comemorou o ataque dos radicais em Israel, em 7 de outubro do ano passado, no qual milhares de pessoas morreram.
Conforme Rodrigues, durante o encontro, ele ganhou de Tenório “bons presentes”, entre eles, o livro Palestina — Do Mito da Terra Prometida à Terra da Resistência.
“Nós, da comunidade muçulmana, nos sentimos muito honrados em ter sido convidados e continuar sendo convidados para as atividades inter-religiosas, interculturais da fundação”, disse Tenório, em resposta a Rodrigues.
Tenório esteve em ministério do governo Lula
Há pouco mais de um mês, Tenório esteve em um evento no Ministério dos Direitos Humanos, sobre liberdade religiosa e laicidade.
Tenório publicou uma foto do evento, nas redes sociais. “A unanimidade dos presentes defendeu uma ação mais efetiva do Estado para coibir e punir os casos de intolerância, discriminação e preconceito contra, principalmente, as religiões de matriz africana e islâmica, que são as mais perseguidas pelas ordas (sic) bolsonaristas e escondidas nas seitas neopentecostais”, escreveu o militante.
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Desculpem, mas eu não vi na matéria nada que se assemelhe a uma retratação ou pedido de desculpas. O que vi foi talvez uma repetição do que deve constar de vários pronunciamentos dessa instituição e talvez até do seu próprio regimento interno. Reafirmar uma posição que já tinham quando receberam um apoiador do Hamas, significa que nada mudou.
Forçados a recuar. Mas, se for pra ter alguma vantagem, não se preocupam de revelar-se incoerentes ou ridículos.
Não deveria nem mesmo ter recebido esse apoiadores abjeto de terroristas mas… ok, que bom que se retrataram. Espero que não seja da boca para fora.
Incrivel como este pessoal do governo adora se cobrir de BOSTA. Depois para livrar-se dela, demora um tempão.
E pior, o FEDOR fica grudado por anos.
Retratação não basta. Tem de haver punição.
João Jorge Rodrigues, mais conhecido como João Jorge no meio artístico baiano. Fundador e presidente do Bloco Afro Olodum que desde a década de 80 exalta Che Guevara, Fidel, Cuba, Lenin, Faraó…está tudo gravado em canções disponíveis que ainda hj tocam.