O bebê de 16 meses, Jaxon Hart, do Reino Unido, foi diagnosticado com um raro tipo de câncer renal, conhecido como tumor de Wilms. O diagnóstico veio depois de sua mãe notar mudanças na cor e no odor de sua urina.
Ao realizar uma ultrassonografia, os médicos descobriram um tumor agressivo de cinco centímetros em seu rim direito. A mãe, Stacie Hart, compartilhou que a urina do bebê estava tão escura “quanto Coca-Cola”.
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O tumor de Wilms, embora seja uma forma incomum de câncer, é responsável pela maioria dos diagnósticos de tumores renais em crianças. Este tipo de tumor é composto por células-tronco que, em circunstâncias normais, se amadurecem até cerca de quatro anos de idade.
Em pacientes com tumor de Wilms, essas células continuam a se multiplicar descontroladamente, formando massas malignas.
Além da mudança na urina, Hart apresentava uma tosse persistente, inicialmente suspeita de metástase pulmonar, mas que acabou sendo relacionada a uma infecção resultante do comprometimento renal.
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De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), os tumores têm um crescimento acelerado e, nos estágios iniciais, não apresentam sintomas específicos — o que resulta em diagnósticos tardios. Em situações mais críticas, existe a possibilidade de ocorrer metástases, principalmente nos pulmões.
Para o tratamento, foram necessárias cinco sessões de quimioterapia e depois a remoção do rim. Hart continuou em terapia por mais um mês, resultando na completa remissão do tumor. Atualmente, aos 19 meses, o bebê está saudável.
Tumor de Wilms e o câncer raro
O tumor de Wilms, também conhecido como nefroblastoma, é um tipo de câncer renal que geralmente afeta crianças, principalmente antes dos 6 anos.
Os sintomas do tumor de Wilms podem incluir inchaço abdominal, dor abdominal, sangue na urina, febre e pressão arterial elevada. Geralmente, o diagnóstico é feito por meio de exames de imagem, como ultrassonografia ou tomografia computadorizada, e confirmação por biópsia.
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Infelizmente no Brasil, poucos conseguem chegar no INCA, a lista de espera para o tratamento são de centenas, na maioria das vzs os doentes dessa fila morre sem ter recebido tratamento no INCA ou nos Hospitais federais de referencia, o INCA é especialista em ir na impressa comentar o tipos de canceres, a sua origem e o tratamento adequado que se deve seguir, que são administrado para poucos.