As vacinas em uso contra a covid-19 “provavelmente” impedem formas graves em pacientes contaminados com a variante ômicron. É o que disse o professor Salim Abdool Karim, nesta segunda-feira, 29.
O médico é um dos maiores especialistas em doenças infecciosas da África do Sul. Ele atuou como conselheiro do governo durante a primeira resposta à covid-19 no país. Karin leciona nas universidades da África do Sul de KwaZulu-Natal, bem como na de Columbia, nos Estados Unidos.
“Com base no que sabemos e como as outras variantes de preocupação reagiram à imunidade da vacina, podemos esperar que ainda veremos alta eficácia para a hospitalização e doença grave, e que a proteção das vacinas provavelmente permanecerá forte”, disse Abdool Karim em uma entrevista coletiva. “Mesmo que haja alguma fuga dos anticorpos, é muito difícil escapar da imunidade às células T”.
Entretanto, ele também afirmou que ainda é cedo para dizer se a nova cepa causa sintomas mais graves da doença que as anteriores. “Em termos de apresentação clínica, ainda não há dados suficientes”, explicou.
As contaminações cresceram na província de Gauteng depois do surgimento da variante ômicron. Contudo, ainda não há aumento de mortes relacionadas à covid-19 na região. Primeiramente, a cepa apareceu pela primeira vez no Botsuana, fronteira com o país.
Ah tá… principalmente se cada pessoa receber 38 doses de reforço como anunciarão muito em breve.
E o lobby continua… Dois anos disso, já.