Um estudo liderado pela Universidade de Oxford, do Reino Unido, afirma que a variante Delta pode aumentar os riscos de reinfecção pelo novo coronavírus. A pesquisa, que contou com a participação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), foi publicada na revista científica Cell.
De acordo com o estudo, o soro de pessoas previamente infectadas por outras variantes é menos potente contra a Delta (B.1.617). No caso de pacientes expostos à Gama (P.1), identificada originalmente na cidade de Manaus e dominante no Brasil, e à Beta (B.1.351), registrada pela primeira vez na África do Sul, a capacidade de os anticorpos neutralizarem a Delta é 11 vezes menor.
Uma mutação sofrida pelo vírus na proteína spike, a coroa que se liga à célula humana, é a responsável pela redução da eficácia. Na Delta, há maior afinidade com os receptores celulares do que em outras linhagens que circularam no início da pandemia, de acordo com os pesquisadores. Por outro lado, a afinidade da Delta é inferior à verificada em outras “variantes de preocupação”. Alfa, Beta, Gama e Delta são as quatro cepas que a Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica dessa forma.
Eficácia das vacinas contra a Delta
A pesquisa também mostra que os imunizantes de RNA mensageiro e vetor viral continuam eficazes contra a infecção pela Delta, mas com redução. No caso da vacina da AstraZeneca, a eficácia é 4,3 vezes menor. No caso da Pfizer, é 2,5 vezes menor. Segundo os pesquisadores, os resultados são semelhantes aos verificados com as variantes Alfa (B.1.1.7), identificada primeiramente no Reino Unido, e Gama (originária do Brasil).
“Parece provável, a partir desses resultados, que as vacinas atuais de RNA e vetor viral fornecerão proteção contra a linhagem B.1.617 (que possui três sublinhagens, incluindo a variante Delta), embora um aumento nas infecções possa ocorrer como resultado da capacidade de neutralização reduzida dos soros”, afirmam os pesquisadores.
Variante Delta
Detectada inicialmente na Índia, a cepa já está presente em 92 países, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Até o momento, foi responsável por duas mortes no Brasil, conforme reportou Oeste.
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Com informações do Estadão Conteúdo
Hoje, 30/06, em número total de mortes por Covid-19, o Estado de São Paulo (127.681) ultrapassou a Itália (127.566) em número de mortes.
Se fosse um país, estaria em 8° lugar.
Em número de Mortes por Milhão alcançou 2860. Estaria em 4° lugar no ranking, se fosse um país.
Negar tratamento imediato, gerir um confinamento sem-fim e causador demuota dor, apostar em uma vacina com.baixa eficácia é a marca do Governo do Estado de São Paulo sob Dória!
De fato, uma vergonha!
Não tenho dúvida nenhuma de que a gestão da Covid em SP é de total responsabilidade de João Agripino Dória!