A Igreja Católica anunciou atualizações em sua política de investimento, a fim de proteger a santidade da vida e alinhar-se aos ensinamentos cristãos. O mais recente esforço na reforma das finanças do Vaticano terá como foco a exclusão de investimentos em pesquisas com células-tronco embrionárias e em outros temas considerados contrários aos ensinamentos da Igreja.
“A política de investimentos visa a contribuir para um mundo mais justo e sustentável, de maneira a proteger o valor real do patrimônio líquido da Santa Fé e gerar um retorno suficiente para auxiliar de forma sustentável o financiamento de suas atividades”, informou o Vaticano, na terça-feira 19. “Essas medidas estão alinhadas com os ensinamentos da Igreja e pretendem excluir os investimentos que contrariam seus princípios fundamentais, como a santidade da vida, a dignidade do ser humano e o bem comum.”
A mudança de política enfatiza a ideia da Igreja Católica de investir em atividades consideradas produtivas. “Nesse sentido, é importante que sejam voltadas para atividades financeiras de natureza produtiva, excluindo as de natureza especulativa, e sobretudo que sejam pautadas pelo princípio de que a decisão de investir em um lugar e não em outro, em um setor produtivo em detrimento de outro é sempre uma escolha moral e cultural”, diz o texto.
A política, promovida pelo papa Francisco, entrará em vigor em 1º de setembro.
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“O mais recente esforço na reforma das finanças do Vaticano terá como foco a exclusão de investimentos em pesquisas com células-tronco embrionárias e …”. Ora, se haverá exclusão é porque em algum momento houve INCLUSÃO. Quem, quando, por quê? É inadmissível que uma organização de nível internacional faça investimentos em atividades com as quais não concorda.