O Vaticano está reconhecendo formalmente como mártires 21 trabalhadores católicos ortodoxos que foram decapitados pelo Estado Islâmico na Líbia, em 2015. Essa atitude visa selar a união entre as duas igrejas católicas, a apostólica romana e a ortodoxa. “Isso é algo que ajuda a promover uma maior unidade entre as duas igrejas”, afirmou o Papa Francisco.
No evento, o Francisco beijou as relíquias dos 21 jovens durante audiência com Tawadros II, líder da Igreja Ortodoxa Copta de Alexandria. Tawadros estava no Vaticano para comemorar o 50º aniversário do encontro entre os papas anteriores.
Para Francisco, a inscrição dos mártires ortodoxos no calendário litúrgico católico é um sinal da comunhão espiritual que une as duas igrejas. “Esses mártires foram batizados não apenas na água e no Espírito, mas também no sangue”, afirmou o papa.
O Vaticano reconhece formalmente as vítimas executadas
Os trabalhadores católicos ortodoxos foram executados por terroristas do autodenominado Estado Islâmico em 2015 em uma praia em Sirte, na Líbia, A maioria das vítimas era de origem egípcia.
Os assassinatos dos jovens foram gravados pelos terroristas, com vídeos postados nas redes sociais pelo Estado Islâmico.
Foi construída uma igreja para homenagear os jovens mártires que tiveram os corpos recuperados e devolvidos ao Egito somente em 2017. A Igreja Ortodoxa Copta é o maior estabelecimento cristão em território egípcio.
Em 2015, aquilo foi uma carnificina. Um massacre sanguinário.
Que Deus tenha a alma deles bem guardada.