A Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela cancelou a eleição para o governo de Barinas. Um novo pleito deverá ser realizado em 9 de janeiro, sem Freddy Superlano. Ele superou os votos de Argenis Chávez, irmão do falecido ditador Hugo Chávez. Desse modo, a região é a única que ainda não definiu o vencedor das eleições de 21 de novembro.
Na decisão em que a Corte da Venezuela cancelou a eleição, o órgão reconheceu, entretanto, que as “projeções consignadas” dão a Superlano 37,60% emitidos, e 37,21% ao irmão de Chávez. De acordo com o portal argentino Infobae, a sentença torna Superlano inelegível para cargos públicos no país.
A família domina a região há mais de duas décadas. O pai do ex-presidente começou a hegemonia chavista em Barinas: Hugo de los Reyes Chávez governou a província de 1998 a 2008. Depois disso, Adán, seu filho, administrou a região (2006-2016) — desde 2017, ele atua como embaixador da Venezuela em Cuba.
Em razão da demora na divulgação dos resultados em Barinas, a população local e organizações como a Voto Joven pressionaram pela definição do vencedor. Ainda assim, a Justiça da Venezuela cancelou a eleição, alegando que o oposicionista teria infringido dois artigos da Constituição.
Democracia é assim!!! Cancela a eleição onde tem um vencedor que não agradou ao ditador de plantão…. Tudo amigo do PT, PSOL, PCdoB…
O problema da Venezuela é o excesso de Democracia.
Luis Inacio LuLa da Silva
A ditadura de Maduro extrapolou. O vencedor foi punido porque ganhou a eleição. Qualquer semelhança com o Brasil é mera coincidência.