A Venezuela é o segundo país mais pobre do mundo, de acordo com um estudo divulgado há duas semanas pelo professor Steve Hanke, da universidade norte-americana Johns Hopkins. A ditadura de Nicolás Maduro fica atrás apenas do Zimbábue, país africano que, ao lado de outros países daquele continente, lidera rankings de pobreza há anos.
Outros três países do continente americano estão na desonrosa lista: Argentina, no 6º lugar; Cuba, em 9º; e o Haiti, em 12º. O professor publicou no Twitter a lista dos 15 países mais pobres em 2022.
No caso da Venezuela, o estudo de Hanke considerou a inflação — que beirou os 300% em 2022 — a principal causa da pobreza. Com a inflação disparada, a moeda já não vale nada e praticamente toda a economia está dolarizada. Para ter uma ideia, R$ 1 vale cerca de 530 mil bolívares.
Uma pesquisa feita em 2021 pela Universidade Católica Andrés Bello mostra que 94,5% da população venezuelana vive na pobreza, com menos de US$ 7 por dia — cerca de R$ 35. Desses, 77% só têm US$ 3,20 (R$ 16) para passar o dia. Ou seja, três quartos da população — 21 milhões de pessoas, ou duas vezes a população de Portugal — vivem na miséria. A Pesquisa de Condições de Vida (Encovi) pode ser acessada aqui.
Em 2013, o Produto Interno Bruto (PIB) atingiu US$ 371 bilhões, seu auge, segundo a Trading Economics. Em 2019, despencou para US$ 150 bilhões. No primeiro ano da pandemia, o PIB foi de apenas US$ 106 bilhões — uma queda de 70%, em comparação com 2013. Em 2021, houve recuperação do PIB, para US$ 112 bilhões, mas ainda muito longe da marca atingida oito anos antes. Em 2022, a inflação anual fechou em mais de 300%.
Pobreza na Argentina, Cuba e Haiti
O terceiro lugar da lista é ocupado pela Síria, em guerra civil há mais de uma década. Já a Argentina viu a pobreza crescer nos últimos anos e se acentuar sob o governo peronista de Alberto Fernández. A inflação anual passou de 100%, a moeda está desvalorizada, faltam emprego e alimentos.
Em Cuba, assim como a Venezuela, governada sob o comunismo desde a revolução, também viu sua situação econômica esfarelar nos últimos anos. A ditadura comandada pelo ditador Miguel Díaz-Canel não parece conseguir sobreviver a esta que é a maior crise desde a queda da antiga União Soviética. A pobreza se agravou a partir de 2020, com a pandemia de covid-19: faltam medicamentos, combustíveis, energia elétrica, alimentos. A inflação é alta, e os serviços públicos insuficientes e ineficientes.
O Haiti, que tinha índices de pobreza elevados, piorou os indicadores a partir do terremoto de 2010, com uma das piores rendas per capita do planeta, falta de emprego e inflação alta.
Com tantos brasileiros que se acham instruídos venerando e votando no encantador de jumentos muito em breve estaremos na lista dessas super potências.
Em breve, seremos os novos sócios deste clube.
O ranking da vergonha e da manipulação das pessoas. Quanto mais mentem, mais sobem nesse ranking medonho. Só o povo no dia a dia pode mudar isso, quando os bons se levantarem, os maus não terão espaço. Parabéns equipe Revista Oeste
Comprovadamente o Comunismo, neste estudo, equivale-se a períodos de guerras e tragédias naturais como terremotos.
E tem gente e políticos neste país que ainda apoiam essa ideologia nefasta.
A simples ideia de implantação do Comunismo deveria ser extirpada da sociedade, e seus seguidores ridicularizados a ponto de não conseguirem se eleger mais.
Porém, em banânia, a mídia e a administração pública ainda dão crédito a essa gente.
“O governo da imensa maioria das massas populares se faz por uma minoria privilegiada. Essa minoria, porém, dizem os marxistas (e dizem também os comunistas, os socialistas, os progessistas, os esquerdistas e o beatifull people em geral), compor-se-á de operários. Sim, com certeza, de antigos operários, mas que, tão logo se tornem governantes ou representantes do povo, cessarão de ser operários e pôr-se-ão a observar o mundo proletário de cima do Estado; não mais representarão o povo, mas a si mesmos e suas pretensões de governá-lo. Quem duvida disso não conhece a natureza humana”.
Bakunin, 1814 – 1876, pensador russo. Foi um teórico político, sociólogo, filósofo e revolucionário anarquista.
Isso que é cara bom! Mas vai ficar melhor quando for o 1º país mais pobre do mundo.