Jesús Álvarez, filho do preso político Jesús Rafael, que morreu na Venezuela, recebeu o corpo do pai em estado de decomposição no sábado 14. A informação foi confirmada por um porta-voz do Observatório Venezuelano de Prisões.
O filho foi escoltado até o local onde seu pai seria sepultado, neste domingo, 15. A causa da morte de Jesús Rafael ainda não foi divulgada. O filho soube do falecimento por meio das redes sociais. Quando foi até a prisão, os funcionários disseram que ele não tinha sido morto no local. Jesús Rafael estava preso na penitenciária de segurança máxima de Tocuyito, na Região Central da Venezuela.
Jesús Rafael, que tinha 44 anos, deixou esposa e três filhos. Em entrevista ao Observatório Venezuelano de Prisões, o filho relatou que seu pai era uma pessoa saudável e não tinha doenças. Segundo ele, o tratamento desumano que seu pai sofreu na prisão provocou a morte dele.
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“Meu pai era uma pessoa saudável, não sofria de nada”, disse Jesús Álvarez. “Lá eles o puniram apenas por estar com fome. Se ele reclamasse, era isolado e amarrado. Se ele pedia para falar com a família, eles batiam nele. Eles puniram meu pai e o mataram na prisão.”
Família soube da morte por uma foto divulgada por um hospital na Venezuela
O filho soube da morte do pai por meio de uma foto enviada pelo serviço de medicina forense do Hospital Central de Carabobo. O Comitê pela Liberdade dos Presos Políticos também se manifestou nas redes sociais.
O grupo informou que o corpo de Jesús Álvarez estava em “avançado estado de decomposição”. Segundo informações divulgadas pelo Comitê, as autoridades retiraram o corpo do necrotério do Hospital Central de Valência na noite de sábado 14. Elas transferiram o corpo para a cidade de Anaco, no Estado de Anzoátegui, onde reside a família. O sepultamento ocorreu neste domingo, sem cerimônias formais, em razão do estado de decomposição.
Jesús Álvarez foi preso durante a onda de protestos contra a reeleição de Nicolás Maduro, em julho deste ano. Os protestos, que reuniram milhares de venezuelanos, resultaram na prisão de mais de 2,4 mil pessoas. De acordo com dados oficiais, 27 pessoas morreram e quase 200 ficaram feridas durante os protestos contra o governo.
FDP !!
Onde estão estes países, que se dizem democratas!?
Tem que se juntarem e dar um pontapé no traseiro deste jumento juramentado.
Percebe-se o de sempre, onde o que prevalece, são os interesses comerciais, o resto que se exploda…..
Quando vão tirar esse demônio da ditadura da Venezuela?
Primeiro tem resolver o do Brasil