Mais um ponto negativo nas relações diplomáticas da Venezuela de Nicolás Maduro. Nesta quarta-feira, 24, o governo comandado por ele resolveu expulsar a embaixadora da União Europeia em Caracas. Com a decisão, Isabel Brilhante terá 72 horas para deixar o país sul-americano.
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O anúncio que estremece a relação diplomática da Venezuela com o bloco foi anunciado pelo ministro das Relações Exteriores venezuelano, Jorge Arreazza. Em pronunciamento, o aliado de Maduro classificou a representante da União Europeia como persona non grata.
Para o regime venezuelano, a embaixadora deixou de ser bem-vinda após a União Europeia confirmar novas sanções comerciais. Confirmadas no início da semana, a postura europeia foi resposta às contestadas eleições para o Parlamento da Venezuela, Poder dominado por Maduro e aliados.
“Minar os direitos eleitorais da oposição e o funcionamento democrático da Assembleia Nacional”
Na explicação, a União Europeia afirmou que sanções pessoais e comerciais contra autoridades venezuelanas entrariam em vigor devido ao cerco contra a oposição. “As pessoas adicionadas à lista são responsáveis, em particular, por minar os direitos eleitorais da oposição e o funcionamento democrático da Assembleia Nacional, e por graves violações dos direitos humanos e restrições das liberdades fundamentais”, pontuou o bloco, conforme destaca o portal G1.
Ação repetida da Venezuela
Essa não foi a primeira vez que Isabel Brilhante foi taxada como persona non grata na Venezuela. Em julho de 2020, o governo local chegou a fazer a mesma ameaça de agora: de que ela seria expulsa do país por causa de restrições diplomáticas definidas pela União Europeia. Na ocasião, o país voltou atrás e Isabela seguiu como a representante legal do bloco europeu na capital Caracas.