Uma mulher venezuelana morreu na terça-feira 16 ao tentar cruzar a fronteira entre o Chile e a Bolívia a pé. Ela se tornou a sexta imigrante a morrer em uma travessia não autorizada neste ano.
A vítima, de 59 anos, viajava com sua família e cruzava a fronteira entre a pequena cidade de Colchane, no Chile, e Pisiga, na Bolívia, em uma área andina a mais de 3,6 mil metros acima do nível do mar. A causa da morte não foi divulgada.
Apesar das temperaturas extremas, a região se tornou nos últimos meses uma rota comum para estrangeiros chegarem ao Chile de forma irregular, principalmente, venezuelanos que fogem da ditadura de Nicolás Maduro. Entre fevereiro e março, mais de mil pessoas, a maioria da Venezuela, entraram ilegalmente no país, causando o colapso do sistema de saúde, que obrigou a instalação de campos de quarentena preventiva para imigrantes.
“Quero fazer um apelo ao Governo para que reforce a via diplomática e as medidas que permitem controlar a entrada irregular de imigrantes”, pediu em declarações à imprensa local o prefeito de Colchane, Javier García.
Em resposta, o governo chileno autorizou o envio das Forças Armadas e, paralelamente, apressou a aprovação de uma nova lei de imigração que facilita as expulsões.
Há um mês, com base nessa nova regra, o país iniciou um processo de deportação com o qual pretende deportar mais de 1,5 mil estrangeiros neste ano.
Segundo o Departamento de Imigração e Migração, existem 1,4 milhão de imigrantes no Chile, o que equivale a 7% da população. Os venezuelanos são os mais numerosos, seguidos por peruanos, haitianos e colombianos.
Como fugindo da Venezuela, lá a democracia é perfeita, o governo de lá é adorado pela esquerdalha brasileira.