Um avião da Rússia — que era usado para transporte militar — caiu depois de um de seus motores pegar fogo. A aeronave estava sobrevoando a região de Ivanovo, ao nordeste da capital, Moscou, na manhã desta terça-feira, 12.
Quinze pessoas estavam a bordo, sendo oito tripulantes e sete passageiros. O Ministério da Defesa da Rússia disse que ainda não sabe se há sobreviventes. A aeronave era uma Ilyushin Il-76, operada pela Força Aérea Russa desde a década de 1970.
Em vídeos publicados nas redes sociais, o avião pode ser visto com uma das asas em chamas.
Não é a primeira vez que uma aeronave militar das Forças Armadas russas cai neste ano. Em janeiro, outro avião militar do país caiu, em Belgorod, cidade russa em uma das fronteiras entre a Rússia e a Ucrânia.
O avião transportava 74 pessoas, incluindo 65 ucranianos que iam retornar ao país como parte de uma troca de prisioneiros de guerra. Na ocasião, o Ministério da Defesa russo acusou a Ucrânia de ser responsável pela queda da aeronave. A Ucrânia não confirmou nem negou a acusação.
Rússia está fabricando novas armas
A queda do avião militar russo ocorre em meio ao aumento da tensão entre o país e a Ucrânia. A Rússia tem trabalhado na fabricação de novas armas para o uso em combate.
No domingo 10, os ucranianos foram supreendidos por uma nova artilharia. Trata-se da bomba “FAB-1500”. A arma é uma adaptação de um projeto criado pela Força Aérea Soviética na década de 1980.
O governo russo instalou na FAB-1500 planadores capazes de direcionar a arma com precisão ao alvo desejado. A artilharia é lançada por caças a 70 km de distância — muito além do que a Ucrânia está acostumada a defender.
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De acordo com um oficial ucraniano, a eficácia da bomba interfere no moral dos soldados que lutam na linha de frente. “Isso [FAB-1500] coloca muita pressão nos soldados”, diz o órgão militar. “Nem todos os homens conseguem lidar com isso. Eles estão mais ou menos acostumados com a FAB-500 agora, mas o FAB-1500 é um inferno.”
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