O governo dos Estados Unidos divulgou, neste sábado, 15, vídeos que mostram caças norte-americanos decolando de um porta-aviões para atacar alvos do grupo terrorista Houthi no Iêmen.
A operação militar ocorre sob o Comando Central dos EUA, responsável por operações em 20 países. O objetivo é conter a ameaça do Houthi, apoiado pelo Irã.
“Nossos bravos combatentes estão agora realizando ataques aéreos contra as bases terroristas, líderes e defesas de mísseis para proteger os ativos marítimos, aéreos e navais norte-americanos e para restaurar a liberdade de navegação”, afirmou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
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De acordo com o Ministério da Saúde administrado pelo Houthi, os ataques resultaram em pelo menos 31 mortos e 101 feridos.
O jornal Washington Post informou que a Marinha e a Força Aérea dos EUA lançaram ofensivas em todo o território iemenita, com foco em radares, sistemas de defesa aérea e locais de lançamento de drones.
A onda de ataques do Houthi
Desde novembro, o Houthi realiza mais de cem ataques a embarcações, em solidariedade aos palestinos. Durante esse tempo, os terroristas afundaram dois navios, capturaram um terceiro e causaram a morte de pelo menos quatro marinheiros. Essa onda de ataques afetou o comércio marítimo global.
Trump acusa o Houthi de conduzir uma campanha implacável de pirataria, violência e terrorismo contra os interesses norte-americanos. Em resposta, o republicano prometeu usar “força letal esmagadora” caso os ataques persistam. Ele também pressionou o Irã, ao afirmar que o apoio do país ao Houthi “deve acabar imediatamente”.
O Houthi representa um grupo de organizações que simpatiza com o Irã e se opõe a Israel. A organização surgiu em 1990, com o objetivo de lutar contra o governo do então presidente, Ali Abdullah Saleh. Os terroristas ganharam força especialmente depois da invasão do Iraque em 2003.
Terrorista deve ser tratado como deve ser