Quatro pessoas ficaram feridas nesta segunda-feira, 15, em um novo ataque a faca ocorrido em Sydney, na Austrália, em uma Igreja Assíria do Oriente, conforme indicaram os serviços de emergência australianos, detalhando que as vítimas não correm risco de vida. O autor do ataque foi detido.
O incidente aconteceu dois dias depois de um ataque similar em um shopping center da mesma cidade. Seis pessoas foram assassinadas, e o agressor, um homem de 40 anos com doenças mentais, foi capturado.
Uma transmissão ao vivo mostrou o ataque desta segunda-feira, que aconteceu durante uma missa na paróquia de Cristo Bom Pastor, no bairro de Wakeley, no oeste de Sydney. As imagens mostram o momento em que um homem se aproxima do altar, com uma faca erguida, e depois ataca o bispo, o que provocou pânico entre os paroquianos. No vídeo, várias pessoas correm para ajudar o líder religioso.
+ Leia mais notícias do Mundo em Oeste
Além do bispo, quatro homens, com idades de 20 a 70 anos, receberam atendimento médico. “Os feridos sofreram lesões que não ameaçam suas vidas”, indicaram as autoridades locais. “Foram tratados por paramédicos do serviço de emergência de Nova Gales do Sul antes de ser levados para um hospital.”
Em comunicado, a polícia do Estado de Nova Gales do Sul, cuja capital é Sydney, afirmou que o autor do ataque foi preso. De acordo com os policiais, o homem, que não teve a identidade divulgada, está cooperando com a investigação. As autoridades não deram, por ora, mais detalhes sobre a causa do incidente.
Bispo conduz missa em igreja que virou reduto de imigrantes
O bairro onde a igreja está localizada abriga a pequena comunidade cristã assíria, composta em grande parte de pessoas que fugiram da perseguição e da guerra no Iraque e na Síria.
Identificado como Mar Mari Emmanuel, o bispo conta com milhares de seguidores em redes sociais. Ele se popularizou durante a pandemia de covid-19 por causa de seus sermões em relação às vacinas e à população LGBT+, segundo o jornal The Sydney Morning Herald.
Revista Oeste, com informações da Agência Estado e de agência de notícias internacionais
