O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu ao Congresso norte-americano que aprove a pena de morte para quem matar policiais. A declaração foi feita durante discurso em sessão conjunta da Câmara dos Representantes e do Senado nesta terça-feira, 4.
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“Eu já assinei um decreto que pede a pena de morte obrigatória para qualquer um que assassinar um policial”, afirmou Trump. “E nesta noite eu estou pedindo ao Congresso que torne essa política uma lei permanente.”
O republicano fez referência ao decreto “Restaurar a pena de morte e proteger a segurança pública”, assinado por ele em 20 de janeiro. O texto não torna a pena de morte obrigatória, mas orienta o Departamento de Justiça dos EUA a aplicar essa punição sempre que possível e dentro dos limites da lei para casos de assassinato de policiais.
O decreto também prevê a pena de morte para crimes capitais cometidos por “um estrangeiro presente ilegalmente” no país.
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A viúva do policial Jonathan Diller, morto em Long Island em 2024, Stephanie Diller, esteve presente no Congresso durante o discurso de Trump. O presidente prestou homenagem a ela e ao filho do casal.
“Stephanie, nós vamos garantir que Ryan saiba que o seu pai foi um verdadeiro herói, o melhor de Nova York, e vamos tirar das nossas ruas esses assassinos de sangue frio e infratores reincidentes, e vamos fazer isso rápido”, afirmou. “Temos que parar com isso.”
Trump também defendeu um novo projeto de lei para endurecer as penas contra criminosos reincidentes e fortalecer a proteção dos policiais nos EUA. No entanto, ele não detalhou como pretende implementar essas medidas.
“Os policiais não querem ser mortos”, disse o chefe da Casa Branca. “Não vamos permitir que isso aconteça.”
Deputados democratas reclamam de Trump
Durante sua fala, Trump foi vaiado e interrompido por parlamentares democratas. Em resposta, o presidente da Câmara, Mike Johnson, do Partido Republicano, pediu ordem e ameaçou acionar a segurança para retirar aqueles que causassem mais tumulto.
O deputado Al Green (Partido Democrata) chegou a ser expulso do plenário depois de gritar que Trump “não tinha um mandato”. Ele também se recusou a se sentar.
A Revista Oeste foi um dos únicos canais brasileiros que transmitiram o discurso de Donald Trump ao vivo, com tradução simultânea. A cobertura se deu via YouTube.
