Manifestantes do município de Coro, no Estado de Fálcon, Venezuela, derrubaram uma estátua do ex-ditador Hugo Chávez na tarde desta segunda-feira, 29. Chávez morreu em 2013. O país tem registrado uma onda de protestos desde o anúncio da “reeleição” do atual ditador Nicolás Maduro.
Vídeos que viralizaram nas redes sociais mostram o momento em que alguns manifestantes, que aparecem cercados de outros cidadãos, derrubam a estátua em homenagem ao socialista.
Manifestantes do município de Coro, no Estado de Fálcon, Venezuela, derrubaram uma estátua do ex-ditador Hugo Chávez na tarde desta segunda-feira, 29. Chávez morreu em 2013. O país tem registrado uma onda de protestos desde o anúncio da "reeleição" do ditador Nicolás Maduro. pic.twitter.com/KMF3r4iyCh
— Revista Oeste (@revistaoeste) July 29, 2024
en falcón acaban de tumbar la estatua de chavez pic.twitter.com/iwleOG3VcA
— deli !¡ 🇻🇪 (@redeelights) July 29, 2024
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do país proclamou o ditador Nicolás Maduro como presidente reeleito do país, na tarde desta segunda-feira. O órgão alega que o chavista obteve pouco mais de 5 milhões de votos, enquanto Edmundo González, da oposição, 4,4 milhões.
“Gostaria de saudar especialmente o corpo diplomático do país, embaixadores, encarregados de negócios e o povo”, disse o ditador. “Temos de respeitar os resultados das eleições.”
Sob grande desconfiança a respeito do resultado das eleições, Maduro defendeu o sistema eleitoral do país, o qual classificou como de “altíssimo nível de segurança”. “Houve 16 auditorias. Digam-me: em quais países há tanta auditoria?”, disse.
Conforme o CNE, Maduro ganhou com 51,2% dos votos. Já o ex-diplomata Edmundo González obteve 44%.
María Corina Machado e Edmundo González devem se pronunciar nas próximas horas
A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado e o presidenciável Edmundo González devem se pronunciar às 19h (horário de Brasília). A informação foi divulgada pelo comando da campanha, que afirma ter provas da vitória de Edmundo.
¡YA GANAMOS, vamos a cobrar! 🇻🇪
— Comando ConVzla (@ConVzlaComando) July 29, 2024
Los venezolanos votamos y elegimos a Edmundo González como presidente.
Tenemos las pruebas y Maduro lo sabe.
Defenderemos la verdad hasta el final junto a la gente.
Declaraciones de @EdmundoGU y @MariaCorinaYA hoy, 6pm.#YoDefiendoMiVoto pic.twitter.com/qXopTxsQJR
No domingo 28, pouco tempo depois do anúncio dos resultados, os opositores contestaram as estatísticas divulgadas pelo CNE, controlado pelo regime chavista. A oposição venezuelana afirma que Edmundo González Urrutia foi o verdadeiro vencedor das eleições, com 70% dos votos.
Quem foi Hugo Chávez, pai do regime ditatorial chavista
Nascido em 1954, Hugo Chávez foi um ditador e militar venezuelano que governou a Venezuela de 1999 até sua morte em 2013. Depois de seu falecimento, Nicolás Maduro ascendeu ao poder, dando início à maior recessão da história do país.
Chávez foi o responsável pela implantação do regime ditatorial socialista — também chamado de “chavista”, em referência ao seu sobrenome — na Venezuela.
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O cara que jogou dentro das 4 linhas terminou entregando o Brasil para o socialismo comunismo. As Farsas Armadas nao jogaram dentro das 4 linhas, porque ficaram caladas e omissas aceitando as urnas da fraude , sem voto impresso e auditavel publicamente. Um tal perfidia esperou o dia amanhecer para entregar os patriotas para os farsantes do GOLPE SEM ARMAS, COM BIBLIAS E FAMILIAS PATRIOTAS.
Essa carta do Brigadeiro é a mais pura verdade, PASSAR UMA VIDA DENTRO DE UM QUARTEL CANTANDO O HINO NACIONAL, FALANDO DE PATRIA E DEPOIS ENTREGAREM O BRASIL PARA OS MESMOS COMUNISTAS QUE FORAM VENCIDOS EM 1964.
Carta de um Brigadeiro.
Nunca mais se diga que nossas Forças Armadas nunca perderam uma guerra!
Hoje perdemos a maior delas!
Perdemos nossa Coragem!
Perdemos nossa Honra!
Perdemos nossa Lealdade!
Não cumprimos com o nosso Dever!
Perdemos a nossa Pátria!
Eu estou com vergonha de ser militar!
Vergonha de ver que tudo aquilo pelo qual jurei, trabalhei e lutei, foi traído por militares fracos, desleais e covardes, que fugiram do combate, preferindo apoiar quem sempre nos agrediu, sempre nos desrespeitou, sempre nos humilhou e sempre se vangloriou disso, e que ainda brada por aí que não nos quer em sua escolta, por não confiar nos militares das Forças Armadas, e que estas devem ser “colocadas em seu devido lugar”.
Militares que traíram seu próprio povo, que clamou pela nossa ajuda e que não foi atendido, por estarem os militares da ativa preocupados somente com o seu umbigo, e não com o povo a quem juraram proteger!
Fomos reduzidos a pó. Viramos farelo.
Seremos atacados cruelmente e, se reagirmos somente depois disso, estaremos fazendo apenas em causa própria, o que só irá piorar ainda mais as coisas.
Joguem todas as nossas canções no lixo!
A partir de hoje, só representam mentiras!
Como disse Churchill:
“Entre a guerra e a vergonha, escolhemos a vergonha.”
E agora teremos a vergonha e a guerra que se seguirá inevitavelmente.
A guerra seguirá com o povo, com os indígenas, com os caminhoneiros, com o Agronegócio. Todos verão os militares como traidores.
Segmentos militares certamente os apoiarão. Eu inclusive.
Generais não serão mais representantes de suas tropas.
Perderão o respeito dos honestos.
As tropas se insubordinarão, e com toda razão.
Os generais pagarão caro por essa deslealdade.
Esconderam sua covardia, dizendo não ter havido fraude nas urnas.
Oras! O Exército é que não conseguiu identificar a fraude!
Mas outros, civis, conseguiram!
A vaidade prevaleceu no Exército e no seu Centro de Guerra Cibernética. Não foram, mais uma vez, humildes o suficiente para reconhecer suas falhas. Prevaleceu o marketing e a defesa de sua imagem. Perderam, Manés!
E o que dizer da parcialidade escancarada do TSE e do STF, que além de privilegiarem um candidato, acabam por prender inconstitucionalmente políticos, jornalistas, indígenas, humoristas e mesmo pessoas comuns, simplesmente por apoiar temas de direita, sem sequer lhes informar o crime cometido ou oportunidade de defesa? Isso não conta? Isso não aconteceu?
E a intromissão em assuntos do Executivo e do Legislativo?
Isso também não aconteceu?
Onde está a defesa dos poderes constitucionais?
Onde estão aqueles que bradaram que não bateriam continência a um ladrão?
Será que os generais são incapazes de enxergar que, validando esta eleição, mesmo com o descumprimento de ordem de entrega dos códigos-fonte, valida-se também esse mesmo método, não só para todas as próximas eleições, para o que quer que seja, perpetuando a bandidagem no poder, assim como corrompendo futuros plebiscitos e decisões populares para aprovar/reprovar qualquer grande projeto de interesse da criminalidade?
NÃO HAVERÁ MAIS ELEIÇÕES HONESTAS!
A bandidagem governará impune, e as Forças Armadas, assim como já ocorre com a Polícia Federal, serão vistas como cães de guarda que asseguram o governo ditatorial.
O povo nunca perdoou os traidores nem os burros.
Não vai ser agora que irão.
Ah, sim, generais:
Entrarão para a História!
Pela mesma porta que entrou Calabar.
QUE VERGONHA!
Assina:
Brigadeiro Eduardo Serra Negra Camerini
Jamais um ditador deixa o poder senão pela força. A eleição é uma farsa e no caso presente é tão burlesca que beira o ridículo. Ou a população que está desarmada conquista o apoio das forças armadas ou estará condenada sucumbir sob o peso do totalitarismo.
Sucesso bravos venezuelanos!
Agora sim pode começar a acontecer alguma coisa. Enquanto todos continuarem “jogando dentro das 4 linhas da constituição federal” o resultado vai ser mais do mesmo: pobreza, escravidão e fome. Mas parece que alguns bravos venezuelanos perderam a paciência com os narcoditadores de lá e partirão pro tudo ou nada. Espero que tenham sucesso na sua empreitada ao fim do embate.
Lembra a queda do ditador do iraque Sadam Russein após a guerra tempestade no deserto.