Desde a noite da sexta-feira 23, muito se perguntou sobre o que aconteceu na Rússia. Em 24 horas, uma rebelião de um ajuntamento fortemente armado ameaçou a autoridade do presidente Vladimir Putin, forçando-o a aceitar um acordo de cessar-fogo com o Grupo Wagner, mediado pelo ditador de Belarus, Aleksandr Lukashenko.
Como tudo aconteceu na Rússia?
Em 10 de junho, o Ministério da Defesa da Rússia emitiu uma ordem obrigando todos os grupos mercenários que lutam no conflito contra a Ucrânia a assinar contratos formais com o governo. O líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, um dos ajuntamentos aliados de Putin, viu a medida como abusiva. Dessa forma, Prigozhin se recusou e pediu a imediata demissão do ministro Sergei Shoigu, o que não ocorreu.
Dias depois, Prigozhin acusou Shoigu de comandar ataques a acampamentos controlados pelo Wagner. A partir de aí, o mercenário rompeu com Putin.
O “contra-ataque”, porém, só veio no fim da semana passada. Prigozhin iniciou uma ofensiva e tomou a cidade de Rostov-do-Don, importante para a Rússia na invasão da Ucrânia. O rebelde se apossou de instalações russas e garantiu ter abatido um helicóptero russo. Naquele dia, Moscou reforçou a segurança, sobretudo no Kremlin, onde funciona a sede do Poder Executivo, e Putin falou em “golpe”.
No dia seguinte, sábado 24, o Wagner mobilizou um comboio para atacar a capital, mas militares russos frustraram a tentativa, ao bombardearem os paramilitares do Wagner na M-4, rodovia que liga Rostov-do-Don a Moscou.
Sumiço de Putin
Durante o clima de tensão na Rússia, o avião de Putin deixou Moscou a caminho de São Petersburgo. Mais de 50 mil pessoas acompanhavam o trajeto da aeronave presidencial, por meio de um radar on-line, no momento em que a aeronave “sumiu”. Em nota, o governo negou uma suposta fuga de Putin e disse que ele está “trabalhando” em Moscou, tampouco que Putin deixara a capital.
Ogivas nucleares
Em meio a tudo o que aconteceu na Rússia, o Wagner atacou a cidade de Voronej, polo industrial de produção e de armazenamento de ogivas nucleares para o Kremlin. Não se sabe se o Wagner conseguiu danificar instalações com o armamento.
Lukashenko
Na noite de ontem, o Wagner suspendeu os ataques à Rússia, depois de o ditador de Belarus, Alexander Lukashenko, entrar em cena para mediar um acordo de cessar-fogo.
Segundo Belarus, Prigozhin concordou em recuar, por ora, inclusive com caças a caminho de Moscou, de modo a também evitar “um banho de sangue”. Vídeos divulgados nas redes sociais mostraram imagens do conflito.
O acordo prevê a mudança de Prigozhin para Belarus e o fim de um processo criminal aberto contra ele e os membros do Wagner.
Quem diria. Enquanto Zelensky fica e encara o segundo maior poderio bélico do mundo, o Putin corre de um grupo de mercenários. Que ironia.
Logo, logo o cabeça do Wagner será envenenado…um idiota sanguinário.
O feitiço virando contra o feiticeiro.
Sei lá, acho isso tão fantasioso, difícil de acreditar. Para mim tem “muito caroço nesse angú”…