O Wagner Group, grupo privado militar russo que atua com mercenários e prisioneiros, não está mais recrutando condenados. A decisão marca o fim de uma das fontes de tropas russas que ajudou aumentar o contingente que invadiu a Ucrânia.
Na quinta-feira 2, Yevgeny Prigozhin, fundador do Wagner Group, declarou por meio do aplicativo de mensagem Telegram que o recrutamento de prisioneiros “parou completamente”.
Prigozhin esclareceu que todos os condenados e mercenários que trabalham até o momento para o grupo mercenário estão recebendo tudo o que foi acordado: “para aqueles que trabalharam para nós até agora, todas as obrigações estão sendo cumpridas.”
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O uso de bandidos russos nas linhas de frente na Ucrânia ajudou a Rússia avançar no território ucraniano nos últimos meses. Segundo as estimavas dos Estados Unidos, o Wagner tinha cerca de 50 mil homens destacados na Ucrânia; 40 mil eram condenados que haviam sido libertados da prisão sob condição de não desertarem.
O fundador do Grupo visitou as prisões em 2022 para recrutar homens para lutar, prometendo-lhes liberdade se sobrevivessem seis meses na Ucrânia, de acordo com vídeos divulgados nas redes sociais.
O jornalista brasileiro Luis Kawaguti, que cobriu a guerra da Ucrânia em 2022, falou sobre o Wagner Group em sua entrevista para o Oestecast:
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Os prisioneiros foram mandados em operações suicidas, morreram praticamente todos, dentro da pratica já adotada por Stalin na segunda guerra, onde 98% dos prisioneiros morreram nos combates pois viraram “bucha de canhão”, parece que esta informação já foi passada aos presos que ainda se encontram nas penitenciarias e estes perceberam que tem coisa muito pior do que estar preso.