Empresa foi acusada de não ser segura após ser divulgado que dados de reuniões pelo aplicativo estavam passando por servidores na China
![Zoom](https://medias.revistaoeste.com/wp-content/uploads/2020/04/Zoom.jpg)
A ferramenta de videoconferência Zoom, cuja utilização cresceu largamente desde o início da pandemia de coronavírus, anunciou nesta quinta-feira, 16, um reforço de segurança.
Como foi noticiado por Oeste, o Zoom foi acusado de não ser seguro após ser divulgado que dados de reuniões pelo aplicativo estavam passando por servidores na China. A empresa afirmou que essa falha foi corrigida.
De acordo com o Zoom, a partir de agora a ferramenta passa a disponibilizar a função “segurança”, que permite rapidamente eliminar participantes e impedi-los que compartilhem documentos e conteúdos.
Além disso, o usuário poderá optar por uma chave de segurança para seus convidados acessarem a sala de conversa, dificultando a invasão de terceiros.
Após denuncias, várias empresas e organizações passaram a recomendar aos seus trabalhadores que não utilizassem a ferramenta.
No Brasil, como noticiou Oeste, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária proibiu o Zoom em seus computadores. Na França, a direção interministerial “desaconselha fortemente” a sua utilização.
A Google também passou a desaconselhar seus funcionários, bem como o Senado norte-americano, segundo o Financial Times.
Ainda nos Estados Unidos, os procuradores de pelo menos três estados – Connecticut, Florida e Nova York — abriram inquérito sobre as práticas da empresa, contestando a proteção da vida privada e da segurança.
Os procuradores revelaram que o Zoom fornecia dados pessoais dos utilizadores para empresas, como o Facebook.