O ministro da Defesa, José Múcio, jogou por água abaixo a teoria de que os atos de vandalismo do 8 de janeiro, em Brasília, seriam uma tentativa de golpe de Estado, orquestrada pelas Forças Armadas.
Durante entrevista à CNN Brasil, na quarta-feira 27, Múcio qualificou a manifestação na Praça dos Três Poderes como “baderna”. A opinião é oposta à do governo Luiz Inácio Lula da Silva, à do Supremo Tribunal Federal (STF) e à do consórcio de imprensa.
“Todos os golpes que você vê, na história, vão as Forças Armadas na frente e o povo vem apoiando, atrás”, observou Múcio, no programa WW, com William Waack. “O que aconteceu no 8 de janeiro? Uma absoluta baderna, patrocinada por alguns irresponsáveis.”
“Ali havia senhoras e pessoas jovens, que queriam visitar o planalto”
O ministro disse que “não havia nenhuma liderança, nenhuma palavra de ordem” na manifestação. “Era como se agências de turismo tivessem convocado desavisados para irem a Brasília e fazerem um quebra-quebra”, acrescentou.
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Múcio lembrou da simplicidade dos manifestantes condenados a 17 anos de prisão pela Suprema Corte. “Quem são eles? Figuras que quiseram ir a Brasília”, disse. “Assisti a alguns deles naquela noite. Eram pessoas sem a menor expressão. Desculpem-me. Ali havia senhoras e pessoas jovens, que queriam visitar o planalto. Elas foram ao Planalto fazer quebra-quebra, como se pudessem mudar o resultado das eleições.”
A lista dos condenados
Davis Baek, 41 anos, morador de São Paulo, teve a menor pena entre os cinco réus: 12 anos.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Baek, assim como os outros quatro réus dessa leva, por dos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.
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Nilma Lacerda Alves, 44 anos, de Barreiras (BA), Jupira Silvana da Cruz Rodrigues, 57 anos, de Betim (MG), e João Lucas Vale Giffoni, morador de Brasília, tiveram a pena fixada por Moraes em 14 anos.
As duas mulheres são acusadas de destruição no Palácio do Planalto e o Giffoni, de depredar o Congresso Nacional. Todos eles foram considerados culpados de todos os crimes de que foram acusados, segundo o ministro Alexandre de Moraes.
A pena mais alta foi aplicada a Moacir José dos Santos, 52 anos, de Foz do Iguaçu (PR). Inicialmente ele seria julgado presencialmente, mas, a pedido de Moraes, o caso foi para o plenário virtual.
Um sexto processo, de Reginaldo Carlos Begiato Garcia, que iria a julgamento junto com os demais, foi retirado de pauta.
- “O lado oculto do 8 de janeiro”, reportagem de Silvio Navarro publicada na Edição 169 da Revista Oeste
Até agora, três réus do 8 de janeiro já foram condenados pelo STF: dois deles a 17 anos de prisão e um a 14 anos. Esses julgamentos aconteceram no plenário físico da Corte, e a todos foi imposta uma multa de R$ 30 milhões para reparar danos morais coletivos.
Moraes também defendeu a condenação desses novos cinco réus ao pagamento da multa, a ser paga de forma solidária.
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O dia 8 de Janeiro, foi uma Flase Flag Operation desencadeada pelo próprio regime petralha que pegou aqueles que pensavam estar dando apoio ao exército. Foram enganados, enganação e trapaça este é o modus operandi dos petralhas. Tenho certeza que muitos dos vandalos eram agentes ou ativistas esquerdopatas infiltrados para causar os danos e vandalismo.
Neste caso de 8 de janeiro tivemos pessoas ingênuas que pensavam ter apoio do exército quando na verdade a perfídia já estava sendo tramada para levar todos ao campo de concentração.
Isso demonstra o total ativismo politico do STF, que nao passa de mais um partido politico e de uma mafia comunista globalista.
Carta de um Brigadeiro.
Nunca mais se diga que nossas Forças Armadas nunca perderam uma guerra!
Hoje perdemos a maior delas!
Perdemos nossa Coragem!
Perdemos nossa Honra!
Perdemos nossa Lealdade!
Não cumprimos com o nosso Dever!
Perdemos a nossa Pátria!
Eu estou com vergonha de ser militar!
Vergonha de ver que tudo aquilo pelo qual jurei, trabalhei e lutei, foi traído por militares fracos, desleais e covardes, que fugiram do combate, preferindo apoiar quem sempre nos agrediu, sempre nos desrespeitou, sempre nos humilhou e sempre se vangloriou disso, e que ainda brada por aí que não nos quer em sua escolta, por não confiar nos militares das Forças Armadas, e que estas devem ser “colocadas em seu devido lugar”.
Militares que traíram seu próprio povo, que clamou pela nossa ajuda e que não foi atendido, por estarem os militares da ativa preocupados somente com o seu umbigo, e não com o povo a quem juraram proteger!
Fomos reduzidos a pó. Viramos farelo.
Seremos atacados cruelmente e, se reagirmos somente depois disso, estaremos fazendo apenas em causa própria, o que só irá piorar ainda mais as coisas.
Joguem todas as nossas canções no lixo!
A partir de hoje, só representam mentiras!
Como disse Churchill:
“Entre a guerra e a vergonha, escolhemos a vergonha.”
E agora teremos a vergonha e a guerra que se seguirá inevitavelmente.
A guerra seguirá com o povo, com os indígenas, com os caminhoneiros, com o Agronegócio. Todos verão os militares como traidores.
Segmentos militares certamente os apoiarão. Eu inclusive.
Generais não serão mais representantes de suas tropas.
Perderão o respeito dos honestos.
As tropas se insubordinarão, e com toda razão.
Os generais pagarão caro por essa deslealdade.
Esconderam sua covardia, dizendo não ter havido fraude nas urnas.
Oras! O Exército é que não conseguiu identificar a fraude!
Mas outros, civis, conseguiram!
A vaidade prevaleceu no Exército e no seu Centro de Guerra Cibernética. Não foram, mais uma vez, humildes o suficiente para reconhecer suas falhas. Prevaleceu o marketing e a defesa de sua imagem. Perderam, Manés!
E o que dizer da parcialidade escancarada do TSE e do STF, que além de privilegiarem um candidato, acabam por prender inconstitucionalmente políticos, jornalistas, indígenas, humoristas e mesmo pessoas comuns, simplesmente por apoiar temas de direita, sem sequer lhes informar o crime cometido ou oportunidade de defesa? Isso não conta? Isso não aconteceu?
E a intromissão em assuntos do Executivo e do Legislativo?
Isso também não aconteceu?
Onde está a defesa dos poderes constitucionais?
Onde estão aqueles que bradaram que não bateriam continência a um ladrão?
Será que os generais são incapazes de enxergar que, validando esta eleição, mesmo com o descumprimento de ordem de entrega dos códigos-fonte, valida-se também esse mesmo método, não só para todas as próximas eleições, para o que quer que seja, perpetuando a bandidagem no poder, assim como corrompendo futuros plebiscitos e decisões populares para aprovar/reprovar qualquer grande projeto de interesse da criminalidade?
NÃO HAVERÁ MAIS ELEIÇÕES HONESTAS!
A bandidagem governará impune, e as Forças Armadas, assim como já ocorre com a Polícia Federal, serão vistas como cães de guarda que asseguram o governo ditatorial.
O povo nunca perdoou os traidores nem os burros.
Não vai ser agora que irão.
Ah, sim, generais:
Entrarão para a História!
Pela mesma porta que entrou Calabar.
QUE VERGONHA!
Assina:
Brigadeiro Eduardo Serra Negra Camerini
SERÁ QUE A PARTIR DA JURISPRUDÊNCIA DO STF, OS CRIMES DE INVASÃO, DEPREDAÇÃO E PILHAGEM DE BENS PÚBLICOS E PRIVADOS, TÍPICOS DOS MOVIMENTOS SOCIAIS “ORGANIZADOS”, SERÃO JULGADOS E PUNIDOS COM A MESMA SEVERIDADE??? COMEÇAMOS A “MORALIZAR” O BRASIL?
Prezado, infelizmente a famigerada “jurisprudência” foi eliminada ao mesmo tempo que o direito ao contraditório no Brasil. No âmbito do judiciário brasileiro a única coisa certa é a incerteza.