Solto há mais de dois meses, o delegado da Polícia Federal (PF) Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal (DF), ainda enfrenta situações difíceis em casa.
De acordo com relatos obtidos por Oeste, o ex-ministro do governo Bolsonaro luta agora para fazer o “desmame” dos medicamentos que passou a tomar enquanto estava preso no 4° Batalhão da Polícia Militar, em Brasília.
Devido à detenção preventiva, Torres iniciou um tratamento psicológico e psiquiátrico na prisão com o uso de remédios chamados de “tarja preta” — recomendados para o tratamento mental. Durante os quatro meses de reclusão, o ex-secretário do DF entrou em depressão profunda.
Em 14 de janeiro deste ano, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, Anderson Torres foi preso por suspeita de omissão e conivência nos atos de vandalismo que aconteceram em 8 de janeiro, em Brasília.
Meses depois, o ex-ministro obteve a liberdade provisória, mediante o cumprimento de algumas medidas — entre elas, o uso de tornozeleira eletrônica. Em casa e com a família, o ex-ministro ainda enfrenta um “certo transtorno” para voltar à normalidade.
Interlocutores de Torres disseram que, apesar de tudo, ele “melhorou muito, mas não está 100%”. A suposta falta de provas contra o delegado continua causando revolta em seus aliados, principalmente depois que a PF avançou em um processo de expulsão contra Torres.
Em 28 de junho, a polícia instaurou um procedimento administrativo disciplinar (PAD) contra o ex-ministro de Bolsonaro. De acordo com o jornal O Globo, Torres pode ter cometido desídia, que significa negligência e falta de atenção e zelo e omissão em evitar a destruição do patrimônio.
A PF se refere a suposta omissão de Torres em relação aos atos do 8 de janeiro, que, segundo a corporação, importou em “escândalo” e concorreu para “comprometer a função policial”.
A mais nova ofensiva contra o ex-ministro diz respeito ao salário que ele recebeu enquanto ainda estava preso. No total, o valor cobrado pela PF chega em quase R$ 88 mil. Conforme a polícia, o montante foi recebido “indevidamente”.
Em nota, a defesa de Anderson Torres informou que vai recorrer da cobrança no prazo legal. A avaliação nos entornos do ex-secretário é de que tanto a possível expulsão quanto a cobrança do salário se resumem a apenas uma coisa: perseguição.
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A Justiça manda prender, não tem provas, solta e julga que o sujeito não pode receber seu salário enquanto esteve preso,? Estamos falando de salário. Não deixa o cara trabalhar e quer tirar a renda? Essa questão de tirar a renda das pessoas é muito grave, e não creio que a justiça trate disso com a responsabilidade que o assunto merece. É também como o tratam de jornalistas e comentaristas políticos de direita na internet .Isso é Justiça?
Força guerreiro..você foi e é treinado.
Perseguição pura. . Todos que enxergam que está sendo instalado um regime comunista no país serão perseguidos. PF uma Instituição que tinha o respeito da sociedade está em decadência, boa parte aparelhada por esse governo cujo foco é destruir o cidadão de direita. A conta de Moraes com a Justiça divina é alta, tenho fé que pagará bem caro.
Quem deveria estar tomando medicamentos para sanidade mental deveria ser muitos dos membros da suprema corte que já ultrapassaram todos os limites da sanidade jurídica, Em partitucular um deles que chefia o rebanho.
Perseguição descarada .. Todos os que forem contrários ao regime que está instalado e avançando , serão de alguma forma execrados
Perseguição descarada .. Todos os que forem contrários ao regime que está instalado e avançando , serão de alguma forma perseguidos .
Jornalistas , parlamentares , o povo