O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), ficou “satisfeito” com a saída do senador Renan Calheiros (MDB-AL), seu rival político, da CPI da Braskem. Autor do requerimento de instalação do colegiado, Renan pediu para sair da CPI na quarta-feira 21, pois não foi escolhido para ser o relator da comissão.
Conforme apurou Oeste, Lira acredita que a saída de Renan vai garantir que a CPI da Braskem tenha uma “condução” e uma “relatoria técnica”, pois o senador alagoano teria um objetivo “eleitoreiro”. O presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), indicou o senador petista Rogério Carvalho (SE) como relator.
Em seguida, Renan disse que não concordava com a escolha, pois ela traria “prejuízos a Alagoas”. “Sou senador e, como senador, eu teria legitimidade para defender os interesses do Estado”, disse.
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Após o anúncio de Renan Calheiros, o senador Jorge Kajuru, vice-presidente da CPI, ofertou sua vaga ao senador alagoado para que ele retornasse à CPI. Renan, no entanto, não aceitou. “Não vou [voltar à CPI], por que há uma óbvia tentativa de domesticação que, aliás, impediu a minha designação como relator”, destacou Renan. “E eu não aceito que Alagoas seja domesticada.”
O colegiado pretende investigar a Braskem, que foi a responsável pela extração de sal-gema de mina que ameaça desabar em Maceió, capital de Alagoas. A comissão pode tornar alvo o prefeito da cidade, João Henrique Caldas (PL), que pretende tentar a reeleição neste ano. Aliado de Lira, o prefeito é inimigo político de Renan.
Desde a instalação da CPI da Braskem, Renan se movimentava para ser o relator da comissão. Contudo, a ideia é que os trabalhos não fiquem restritos ao Estado.
Em diversas ocasiões, o senador Rodrigo Cunha (Podemos), também de Alagoas e membro da comissão, criticou a possibilidade de Renan relatar a CPI e apontou a suspensão do parlamentar. Conforme Cunha, Renan na relatoria seria confundir a figura de investigado com investigador, uma vez que o senador foi presidente da empresa Salgema entre 1993 e 1994.
Em 1996, a empresa passou a se chamar Trikem e, em 2002, se tornou a Braskem. Além disso, o atual ministro dos Transportes, Renan Filho, foi governador de Alagoas por dois mandatos. O ministro é filho de Renan Calheiros.
Apesar de o presidente decidir a pauta das sessões, é o relator quem define a linha de investigação. Desse modo, o relator da CPI da Braskem acumula um poder maior nas mãos.
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Já tá na hora de tirar esses Inúteis da vida Política , por que não Acrescenta nada para o Povo Alagoano e nem para o Brasil , Eles só pensam na Disputa Deles pelo Poder ……. FORA LIRA . FORA RENAN
Lira e Renan ? kkkkkkkkkk se somar os dois dá menos um…… no entanto, o Renan, gostemos ou não, tem uma história melhor que o Lira e o tal do Pacheco. Quando era presidente do Congresso não deixou o STF tomar conta das suas prerrogativas…… cada macaco no seu galho e cada um no seu quadrado….. claro que tinha processos correndo por lá….isto nunca lhe faltou rsrsrsrsr , . talvez ainda tenha, …. mas não se intimidou … lembro-me que sequer atendeu o oficial de justiça que iria lhe entregar uma intimação para deixar o cargo de presidente do senado ….. mandou o oficial à m**** da …e não deixou o cargo…. tinha colhão , coisa que o atual presidente não tem e nem o Lira que vive vendendo dificuldades para o Lula e assim obter facilidades. E bota facilidade nisso.
Será só mais um palco de circo e ou a culpa no final será do Bolsonaaaaaro..Só tem figurinha carimbada contra o real interesse em prol do Brasil.
Não vale a pena ,afundar ,juntos.
lira ou renan = 6 ou meia dúzia
Entre lira e renan ,fica dificil quem realmente vai trabalhar para sucesso de mais esta cpi de pizzas!
CPIs já demonstraram até hoje não passar de circos com palhaços dispostos a tripudiar sobre as verdades e “acochambrar” de acordo com seus interesses individuais. Com dois calhordas na presidência e na vice, só idiotas levarão a sério esse circo.
Dois bandidos alagoanos em briga ; vamos dar as armas de fogo pra se matarem: vamos perder somente as balas