Um bloco de requerimentos, que foi aprovado pela CPMI do 8 de Janeiro na quinta-feira 24, desencadeou uma discussão entre os membros do colegiado e o presidente da comissão, deputado federal Arthur Maia (União Brasil-BA). A oposição alegou que a maior parte do documento era composta por pedidos do governo.
A composição do bloco foi definida em um acordo entre as duas alas da CPMI. Contudo, como o governo tem maioria no colegiado, geralmente, consegue pautar mais pedidos do que a oposição — que é minoria.
O deputado federal Maurício Marcon (Podemos-RS) — que não é membro do colegiado — criticou a pauta montada por Maia e a aprovação do documento.
+ Relatora da CPMI fala em pedir delação a Mauro Cid
Conforme o parlamentar da oposição, o presidente da CPMI estava fazendo um “um papel triste” para a sua reputação e deixando a CPMI “virar uma palhaçada”. Além disso, que a comissão iria terminar em “pizza” e Maia seria o “pizzaiolo”.
O deputado baiano considerou a fala de Marcon injusta e disse que se esforçava para pautar os pedidos da oposição mediante a acordos — a convocação do G. Dias e do fotógrafo da Reuters, por exemplo, foram aprovados em bloco em outras sessões, pois entraram na “cota” de Maia.
“Retiro o acordo e coloco todos para votar, não tem problema nenhum”, disse Maia. “Sou o presidente da CPMI, mas não aprovo nenhum requerimento. Se forem colocados os requerimentos sem acordo, todos os da oposição serão derrotados e serão aprovados todos os requerimentos do governo.”
Vendo que a situação estava se complicando, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) buscou apaziguar os ânimos com Maia. “Para o próprio bem da CPMI, é importante que requerimentos da oposição sejam aprovados”, pediu Flávio.
Ao final da sessão, Maia defendeu o entendimento em comum acordo entre os integrantes da CPMI. “Nos próximos dias, vou fazer um esforço para que a gente possa construir uma pauta que inclua depoimentos solicitados pelo governo e pela oposição”, afirmou.
A oposição queria ter pautado requerimentos relacionados as autoridades da Força Nacional de Segurança e um requerimento que convoca Giuseppe Dutra Janino, ex-secretário de Tecnologia da Informação no Tribunal Superior Eleitoral por 15 anos. Nesta semana, a indefinição da pauta da CPMI fez Maia cancelar uma sessão do colegiado.
+ Ex-auxiliar de Bolsonaro diz que não participou de vandalismo em 8 de janeiro
O senador Eduardo Girão (Novo-CE), membro da comissão, disse que o presidente da CPMI garantiu que, entre as próximas 12 oitivas do colegiado, a oposição poderia ficar com quatro. Mas destacou que o governo “sequestrou” a CPMI.
“É uma proporção de 3 para 1, mas Maia está ouvindo a oposição”, explicou Girão a Oeste. “Não podemos deixar de ouvir a Força Nacional e de acessar as demais imagens do Ministério da Justiça. Se não, a CPMI vai ser desmoralizada. Maia tem autoridade para negociar, apesar de o governo tendo sequestrado a CPMI, com parlamentares que sequer assinaram a CPMI.”
A coluna No Ponto analisa e traz informações diárias sobre tudo o que acontece nos bastidores do poder no Brasil e que podem influenciar nos rumos da política e da economia. Para envio de sugestões de pautas e reportagens, entre em contato com a nossa equipe pelo e-mail [email protected].
Estou em Manaus onde viajei pela floresta amazônica por alguns dias. Ouvi palestras sobre os indígenas Yanomamis que foram massacradas na Venezuela e foram feitas notícias falsas. Aldo Rebelo bem reportou seu entendimento daqui. Outras tribos foram dizimados por buscas de ouro e madeiras.
O Brasil teve várias épocas de barões: madeira, borracha, ouro, café, etc e coronéis que querem dominar o povo e não permitir desenvolvimento humano. Enquanto não tivermos esta consciência o brasileiro será refem de suas próprias fragilidades. Vamos desenvolver esta condição para o desenvolvimento. Este país lindo merece mais pelo que é
O governo está dificultando porque está envolvido até o pescoço. A verdade vai aparecer.
Se cuide Arthur Maia.
Vai chegar o dia em que saberemos a que veio.
Depois não reclame do ostracismo político.
Depois da vergonhosa mancha da cpi do covid…os políticos mostrando que só querem dinheiro do povo, e essa agora com o “governo distribuindo dinheiro nosso pra eles e ESSA MESA DA CPI, que já conhecemos…o povo não acredita mais em CPI…essa veio pra reformar. Pena dos patriotas inocentes presos…mas não contem com esses políticos. Eles não vão ajudar fazendo a parte honesta…muito pelo Contrário
O brasileiro comum nunca acreditará em qualquer CPI, uma vez que o que se espera dos seus integrantes é o equilíbrio da Justiça, que não existe de fato em um ambiente de polarização política.
O problema da CPMI é q não se pode apurar de fato o q aconteceu…se o governo é contra apurar, por si já confessou seu crime/ culpa..!!
O governo não aguenta a apuração!!!
Nem precisa dizer mais!!
Ventos que vêm do norte dizem que o presidente da CPMI tem recebido ao pé da orelha ofertas de carguinhos e graninha, muita graninha. Entendidos, entenderão.
Esse tal de Maia não passa de um vendido. Acho que é mal dos Maias,né? Zadê você, Rodrigo Maia? kk
Tá tudo combinado com o desgoverno. A oposição parece criança acreditando em promessas desse Artur Maia. Tudo acabará em uma bela pizza.