‘Aerolula’ continua parado e sem conserto no México

O avião presidencial Airbus A319, mais conhecido como “Aerolula”, continua parado e sem conserto desde que apresentou problema técnico, em 1º de outubro. A informação foi dada pelo portal Gazeta do Povo e confirmada por Oeste por fonte. 

O “Aerolula” está estacionado no Aeroporto Internacional Felipe Ángeles, na Cidade do México. Procurada pela reportagem nesta quinta-feira, 24, a Força Aérea Brasileira (FAB) não informou sobre o andamento do conserto do avião. 

A FAB esclareceu que uma equipe de investigação do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) esteve no México para extração e análise dos dados do voo em que a aeronave apresentou a pane.

“A investigação da ocorrência aeronáutica segue em andamento, e não há prazo para conclusão, pois depende da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes”, esclareceu a corporação, por meio de nota.

Pane no “Aerolula” vira desculpa para compra de aviões

Em 11 de outubro, durante entrevista à Rádio CBN de Fortaleza, Lula anunciou que o contratempo com o “Aerolula” fez com que fosse decidida uma aquisição de aeronaves para o seu governo.

O chefe de Estado disse ter pedido ao ministro da Defesa, José Múcio, que fosse feita uma proposta para a compra das aeronaves. No entanto, não especificou quantos aviões devem ser cotados para compra. 

A compra das aeronaves deve ocorrer mesmo quando o governo federal amarga um déficit primário de quase R$ 100 bilhões em 2024, conforme dados divulgados pelo Tesouro Nacional no início deste mês.

Esse déficit acumulado foi 9,1% menor do que o registrado entre janeiro e agosto de 2023, quando atingiu R$ 109,3 bilhões. No entanto, em 12 meses, o saldo negativo somou R$ 227,52 bilhões, o maior desde 2021.

A situação financeira do país não para por aí. A equipe econômica projeta um déficit de R$ 28,3 bilhões para 2024, próximo ao piso da meta de 0% do Produto Interno Bruto (PIB). Pela regra, a tolerância é de até 0,25% do PIB, o equivalente a R$ 28,8 bilhões.

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