Estimular o crescimento de investidores em bolsa (mercado de capitais, entre outros), aumentar o número de empresas com capital aberto e elevar o nível do in business no Brasil. Essas são as principais bandeiras da Frente Parlamentar do Livre Mercado (FPLM), em 2025.
Atualmente, a bancada reúne 185 parlamentares, o que a torna um grupo com relativo poder de fogo no Legislativo.
“Queremos que o Brasil deixe de ser um dos piores países onde se pode investir para ser um dos melhores”, disse à coluna o deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP), presidente da FPLM.
Conforme Bragança, a FPLM estuda ainda estimular a criação de mais bolsas que possam atender, por exemplo, ao agronegócio, a fim de esse setor também captar recursos.
Frente do Livre Mercado vai resistir aos ataques do governo
Além das três principais bandeiras da FPLM, Bragança disse que a Frente vai continuar atuando para barrar investidas do governo Lula que tragam retrocessos para o país.
De acordo com Bragança, a equipe econômica do Poder Executivo tem criado instabilidade econômica, sobretudo ao acabar com o teto de gastos e mudar as regras do Carf para facilitar a vida do Palácio do Planalto.
“Estamos fazendo uma espécie de defensoria das conquistas que obtivemos”, disse Bragança. “Com relativo sucesso, temos resistido. A maioria das nossas propostas, no ano que vem, será defender o que já existe e pavimentar o caminho para facilitar a entrada de empresas de tecnologia, novos bancos e companhias diversas.”
Segundo Bragança, apesar de todas as dificuldades, “do Hemisfério Sul, o Brasil ainda é um local que tem muitas atratividades para empresas do exterior”.
Diálogo com o STF
Um dos compromissos da FPLM é com a segurança jurídica. Por isso, Bragança não descartou dialogar com os ministros do Supremo Tribunal Federal, sobre questões econômicas.
“Se eles estiveram abertos, vamos falar sobre os rumos da economia e propor soluções”, disse o presidente da Frente.
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