Neste início de ano, Oeste traz novamente aos leitores reportagens que fizeram sucesso ao longo de 2024. O texto abaixo, publicado originalmente em 24 de setembro, informa que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um pedido de prisão domiciliar de Jorginho de Azevedo, de 63 anos, que está doente.
Leia a reportagem
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um pedido de prisão domiciliar de Jorginho de Azevedo, de 63 anos, condenado pelo STF a passar os próximos 17 de sua vida na cadeia, por causa do 8 de janeiro.
O agricultor encontra-se na Papuda, em Brasília, desde o dia do protesto na Praça dos Três Poderes. Na ação apresentada em 10 de setembro, a defesa informou ao juiz do STF que o homem, além de idoso, apresenta quadro de saúde delicado.
De acordo com laudos médicos, a advogada afirmou que Azevedo tem depressão e, recentemente, foi diagnosticado com pneumonia.
“É importante trazer ao conhecimento do eminente relator que, em atendimento presencial no dia 29 de agosto de 2024, na unidade prisional, essa defesa presenciou o requerente adoecendo, sentindo fortes dores no peito e com dificuldade em respirar”, observou a advogada Shanisys Virmond, no processo. “A situação preocupou não somente a defesa, mas os agentes plantonistas, que o levaram imediatamente ao Hospital Regional da Asa Norte, tendo sido diagnosticado com pneumonia. Na ocasião, após submetido aos exames necessários, foi informado pela profissional que havia uma mancha escura em seu pulmão esquerdo.”
“Não há provas”, afirma Alexandre de Moraes
Ainda na petição, a defesa resgatou o histórico clínico de Azevedo no cárcere. Durante o período em que ficou na Papuda, o agricultor teve problemas urinários, hérnia de disco e cirurgia para inserção de pinos.
Para Moraes, contudo, “não há provas de situação peculiar em sua saúde que implique na impossibilidade de que Azevedo permaneça custodiado em estabelecimento prisional”. O magistrado proferiu a decisão em 18 de setembro.
O magistrado citou parecer da Procuradoria-Geral da República, segundo o qual “os pontos trazidos na manifestação da defesa não afastam os elementos que fundamentaram a decretação da prisão preventiva e suas subsequentes manutenções”.
Conforme as investigações que tramitam na Corte, Azevedo teria supostamente ajudado a financiar um ônibus que levou manifestantes do Paraná até Brasília.
Leia também: “Fora da lei”, reportagem publicada na Edição 233 da Revista Oeste
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Pobre golpista cheio de comorbidades… Se trate aí na cadeia como preso que é… Como qualquer bandido preso vai pra consulta e volta pra cela… E depois bolsonarista nunca gostou de direitos humanos para preso né?
Vocês sabiam que Pneumonia, insuficiência cardíaca, insuficiência respiratória e sepse são responsáveis por 62% das mortes no sistema prisional do Brasil??????
Pois é, certeza que não sabiam, mas quando é com o preso amigo é absurdo……mas o preso desconhecido é na base do “bandido bom é bandido morto”, agora vocês. Sabem o que as famílias das pessoas presas passam……chora mais gadoooooo muuuuuuuu
Essas pessoas que hoje choram e inventam depressões deveriam ter pensado antes de fazer a bagunça e ter ido atrás das bravatas de um ser repugnante que se instalou na Presidência e que incentivou o golpe. Depois caiu fora e deixou esses manés à dura sorte. É muito merecida toda punição a esses baderneiros.
As ações de Moraes parecem um realejo. Se repetem. Tudo começa com uma invenção de golpe em cima de um ato que não tinha nada de golpista, sem tanques, sem um tiro disparado… uma armação. Cadê as imagens que individualizariam os baderneiros para serem julgados e punidos pela instância competente. A primeira, e não o STF. Nem Alexandre de Moraes, que precisa manter viva a mentira de golpe para se manter em pé dos buracos que ele mesmo criou. Jorginho de Azevedo é um nome que se soma à crueldade sem fim de quem se arroga de poder sem limites.
Quando um sujeito do tipo tresloucado desse minustro se coloca como um rei ou imperador, faz o diabo contra outrem,mesmo doente .