A Frente Parlamentar Evangélica (FPE), mais conhecida como Bancada Evangélica, orientou seus membros, neste domingo, 30, a votarem contra o Projeto de Lei (PL) da Censura. No sábado 29, o Republicanos nacional também se posicionou contrário à proposta.
“O texto mantém em suas regras diversos dispositivos que penalizam a pluralidade de ideias e sobretudo os valores cristãos”, argumentou o presidente da FPE, o deputado federal Eli Borges (PL-TO). “Vimos, com muito receio, a permanência das obrigações de dever de cuidado que incluem ações preventivas das plataformas digitais e outros veículos de comunicação em massa do país.”
Na semana passada, integrantes da bancada se reuniram com o relator da proposta, o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP), e fizeram algumas reivindicações. Na última versão apresentada por Orlando, ele retirou do documento a criação de uma agência reguladora que supervisionaria as plataformas.
Além disso, o relator deixou claro o livre exercício dos cultos religiosos e a “exposição plena” dos dogmas e livros sagrados. “A FPE em nenhum momento fechou questão favorável sobre essa matéria”, continuou o presidente da bancada.
Na terça-feira 25, a Câmara dos Deputados aprovou a urgência da proposta por 238 votos a favor. Apenas 192 deputados foram contra. Com isso, o PL não terá de passar por nenhuma comissão da Casa e será votado diretamente no plenário na terça-feira 2.
“Somos um grupo composto por membros de vários partidos, entendemos e respeitamos as posições nos encaminhamentos das votações dentro das siglas partidárias”, explicou a FPA em nota. “No entanto, entendemos que a defesa das nossas pautas ligadas à fé cristã, são inegociáveis, e o Parlamentar genuinamente cristão compreende isso, e nunca negociará o sagrado direito de garantir a liberdade religiosa e a democrática, conforme preceitua a Carta Magna.”
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O POVO ESTÁ SENTIDO, ACUADO E MACHUCADO. NÃO AJUDEM AQUELES POUCOS QUE ANSEIAM PELA CENSURA E MAIS E MAIS PRISÕES. FIQUEM AO LADO DAS LIBERDADES DEMOCRÁTICAS, AMPLAS, GERAIS E IRRESTRITAS. NÃO A CENSURA!
O PL deve ser rejeitado na íntegra. Nada de ‘adaptações’ pra ficar mais ‘palatavel’, e facilitar a aprovação.
– Se for alterado, e aprovado, voltará para o Senado, que poderá rejeitar as alterações.
– Se for aprovado com alguma coisa aproveitável, o Molusco irá vetar o que não lhw interessa, e não haverá força no Congresso para derrubar os vetos.
– E, se ainda assim, alguma coisa passar, os togados vermelhos irão ‘interpretar’ a lei, de forma a prejudicar apenas a direita.
O PL tem que ir prá lata de lixo, e o senador que o propôs nunca mais ser eleito pra jada nesse país.
Acho que este regime de urgência foi uma estratégia para que, na próxima semana, eles joguem esta proposta no lixo. Menos discussões nas comissões da casa.
Menos tempo perdido.
Se foi uma estratégia, foi uma estratégia bem idiota! Botar pra votar um PL, com um potencial imenso de transformar o Brasil numa ditadura da opinião (como se isso já não tivesse bem avançado) sem permitir que passe por Comissões e retirassem os ‘jabutis’ e armadilhas das mais diversas formas, só mesmo um ‘Jênio’ (com ‘J’ mesmo, de jumento).