O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, anunciou nesta segunda-feira, 20, que estará presente na posse do novo presidente da Argentina, Javier Milei.
Por meio de seu perfil no Twitter/X, Valdemar revelou que recebeu o convite por intermédio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que conversou com o novo presidente argentino nesta manhã.
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“Javier Milei, presidente eleito da Argentina, telefonou para Bolsonaro e o convidou para a sua posse, no próximo dia 10 de dezembro”, escreveu o presidente do PL. “A convite do nosso capitão, terei o prazer de participar desse momento tão importante para a direita na América do Sul.”
— Valdemar Costa Neto (@CostaNetoPL) November 20, 2023
Mais cedo, Bolsonaro parabenizou Javier Milei pela vitória em uma chamada de vídeo, com um de seus filhos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Durante a conversa, os brasileiros comemoraram a eleição de Milei, e o ex-presidente expressou otimismo em relação ao futuro governo argentino. “Você fará um bom governo, para o bem de nossos países”, declarou Bolsonaro.
Quem é o novo presidente da Argentina
Javier Milei, de 53 anos, conquistou a presidência da Argentina no domingo 19, derrotando o atual ministro da Economia e candidato do kirchnerismo à Casa Rosada, Sergio Massa.
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Formado em economia na Universidade de Belgrano, Milei era colunista de publicações, como La Nación e El Cronista, e participou várias vezes como analista de economia em programas de televisão. Nessas participações, foi construindo o que viria a ser a base de sua proposta econômica. Passou pelo mercado financeiro e sempre foi um crítico ferrenho das duas principais correntes políticas do país.
Líder do partido Libertad Avanza, Milei apresenta-se como um representante do libertarianismo. Para o novo presidente da Argentina, o Estado deve abster-se das atividades que podem ser desempenhadas pela iniciativa privada. Ele defende a união civil entre pessoas do mesmo sexo, a legalização das drogas e o armamento da população. Ao mesmo tempo, posiciona-se contrariamente ao aborto, à pena de morte, à ideologia de gênero, à sobrecarga de impostos e às cotas para as minorias.
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