O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), leu o requerimento da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro nesta quarta-feira, 26.
O próximo passo, que marca a instauração da CPMI, deve ocorrer quando os líderes partidários indicarem os membros que vão compor o colegiado.
Conforme apurou Oeste, as articulações continuam a todo o vapor na Casa. O prazo para indicar os membros já está correndo e deve terminar na próxima semana.
Nesta tarde, o cenário da composição mudou, em virtude de uma manobra do líder do governo no Congresso, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Ele articulou para tirar uma cadeira da oposição no colegiado — que passaria de três para duas.
Contudo, o senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, apresentou uma questão de ordem contra o ato de Randolfe durante a sessão do Congresso. Pacheco recebeu o pedido, mas só deve dar a resposta na quinta-feira 27.
O regimento interno do Congresso prevê que a CPMI seja formada por um número proporcional de deputados e senadores. Ao todo, serão 32 parlamentares titulares: 16 deputados e 16 senadores. O número de suplentes será igual para cada Casa.
Caso Pacheco não concorde com a questão de Marinho, o governo terá a maioria no Senado, com 12 parlamentares. Confira a atual conjuntura da Casa:
- PL e Novo (Bloco Vanguarda) − duas cadeiras;
- PSDB, Rede, Podemos, MDB, União e PDT (Bloco Democracia) − seis cadeiras;
- PT, PSB, Rede e PSD (Bloco Resistência Democrática) − seis cadeiras; e
- PP e Republicanos (Bloco Aliança) − duas cadeiras.
Já na Câmara, o “superbloco” do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), deve ficar com o maior número de vagas. O perfil de cada deputado desse bloco é de suma importância, pois os partidos que integram o conglomerado de legendas não compõem, de modo oficial, a base do governo ou da oposição.
O que vai definir se o governo terá maioria na Câmara são os nomes indicados por Lira — até então desconhecidos. Confira:
- União, PP, PSB, PDT, PSDB-Cidadania, Avante, Solidariedade e Patriota (Superbloco): cinco cadeiras;
- MDB, PSD, Republicanos, Podemos e PSC (Bloco): quatro vagas;
- PL: três vagas;
- PT: duas vagas;
- Bloco do Psol e Rede: uma vaga; e
- Novo: uma vaga − talvez faça um rodízio de parlamentares.
Conforme noticiou Oeste, o Senado deve ficar com a presidência da comissão, enquanto a Câmara assumirá a relatoria. Nos bastidores, o nome do deputado federal André Fufuca (PP-MA) é o mais cotado para ser o relator da CPMI do 8 de janeiro.
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“O que vai definir se o governo terá maioria na Câmara são os nomes indicados por Lira”. Direita já pode amargar a derrota.
A oposição continua desadesarticuladas.
Se o “baile continuar seguindo” para trás, acabaremos dançando na ‘Ilha Fiscal’!
O governo já escolheus seus representantes: A gazella saltitante, o Aziz corrupto e o Alagoano sem vergonha. Como será que vamos saber as verdades. Este pessoal vai tumultuar de toda maneira.
Os calhordas de sempre. Vamos ver os chiliques da gazela, os bostejamentos empostados do cangaceiro das alagoas, e o da “otoridade médica”corrupta.
Qual dos cachorrões será o presidente ? O do Amapá, o do Amazonas ou o de Alagoas ? Curioso, três As. AAA
Enquanto a oposição fica em devaneios inúteis, os governistas são rápidos e objetivos
Está CPMI já está dominada pelos governistas, e não dará em nada
Cheirinho de Pizza a lá Comuna
Esses partidos politicos servem muito bem para fazer circo…só palhaçada!!
Pelo visto podemos desistir, o governo passou a ser dono da CPMI, ou seja, não vai investigar nada.
“!Nesta tarde, o cenário da composição mudou, em virtude de uma manobra do líder do governo no Congresso, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Ele articulou para tirar uma cadeira da oposição no colegiado — que passaria de três para duas.”….manobra é uma coisa só conhecia no trânsito, mas virou moda por aí.
Não deve deixar entrar na CPMI nenhum deputado ou senador que estavam contra a instalação dessa nova ordem antes das imagens dos integrantes do governo serem flagrados dentro do planalto. O Sr. Randolfe Rodrigues e seus comparsas devem ser afastados definitivamente dessa CPMI para que não atrapalharem nas investigações.
Deveria ser assim MAS com o covarde e subserviente Rodrigo Pacheco à frente das nomeações….pode ser que isso não aconteça.
Não é covarde nem subserviente, é vendido. Devemos chamar as coisas do que elas são. A soluçao de um problema impõe um diagnóstico correto.