Durante a primeira diligência externa da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), o deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS) mostrou o que seria um “centro de reuniões” de uma das invasões da Frente Nacional de Luta (FNL), movimento sem terra.
“Isso é um barracão de uma fazenda que foi invadida na cidade de Rosana, no Estado de São Paulo, um local produtivo”, explicou o parlamentar em um vídeo obtido por Oeste. “O barracão foi transformado nisso aqui. Não é um filme de terror, mas é onde eles devem fazer as reuniões do movimento. Tem banner do Nelson Mandela, do Che Guevara, do Vladimir Lenin, do Karl Marx… Só a escória do comunismo e da esquerda no mundo. É uma cena lamentável.”
Na manhã desta segunda-feira, 29, oito integrantes da CPI do MST foram até o município de Presidente Prudente, interior paulista, para fazer as primeiras diligências do colégio investigativo.
Trabalho externo da CPI do MST
Os deputados federais iniciaram os trabalhos na delegacia regional de Presidente Prudente para coletar informações sobre as invasões do MST ocorridas na região do Pontal do Paranapanema — que abrange 32 municípios do Estado.
Depois, eles foram à fazenda que aparece no vídeo. O local foi invadido há dois anos pela FNL. Maria, dona da fazenda, disse aos parlamentares que não visitava o local desde o fim de 2021.
Nas gravações divulgadas pelos deputados, a produtora rural aparece assustada com a situação da propriedade. “Não sei o motivo de invadir e impedir a gente de produzir”, explicou Maria. No local, moram crianças e adultos.
A deputada Caroline de Toni (PL-CS), que também esteve no local, classificou o “centro de reuniões” como “um centro de doutrinação ideológica”.
“Vimos um centro de doutrinação ideológica, onde tem frases de todos os ídolos da esquerda”, disse Carolina. “Isso mostrou que eles doutrinam essas pessoas. É uma verdadeira terra sem lei. É a face oculta das invasões.”
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A verdade começa a aparecer.
Lastimável
“O governo da imensa maioria das massas populares se faz por uma minoria privilegiada. Essa minoria, porém, dizem os marxistas (e dizem também os comunistas, os socialistas, os progessistas, os esquerdistas e o beatifull people em geral), compor-se-á de operários. Sim, com certeza, de antigos operários, mas que, tão logo se tornem governantes ou representantes do povo, cessarão de ser operários e pôr-se-ão a observar o mundo proletário de cima do Estado; não mais representarão o povo, mas a si mesmos e suas pretensões de governá-lo. Quem duvida disso não conhece a natureza humana”.
Bakunin, 1814 – 1876, pensador russo. Foi um teórico político, sociólogo, filósofo e revolucionário anarquista.