Prevista para terminar em 17 de outubro, a CPMI do 8 de Janeiro não votou mais de 1,3 mil requerimentos. Entre os documentos, estão diversos pedidos de convocação, como do ministro da Justiça, Flávio Dino; do general Freire Gomes, ex-comandante do Exército; do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, entre outros.
O presidente do colegiado, deputado federal Arthur Maia (União Brasil-BA), não pautou alguns dos requerimentos por falta de acordo entre a base governista e a oposição.
As transferências dos Relatórios de Inteligência Financeiros (RIFs) do ex-presidente Jair Bolsonaro e de sua mulher, Michelle Bolsonaro, poderiam ter sido apreciados, caso o acordo fosse costurado.
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Além disso, o depoimento do general Carlos José Russo Assumpção Penteado, ex-secretário executivo do Gabinete de Segurança Institucional, poderia ter entrado no acordo como parte da “cota” da oposição, que é minoria no colegiado.
Ao todo, a CPMI apreciou 660 requerimentos durante os quatro meses de investigação. Foram apresentados mais de 2 mil documentos. No dia 17, a relatora da comissão, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), vai ler o relatório final da investigação.
A oposição também vai ter a oportunidade de apresentar um “voto separado” — relatório paralelo.
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