O presidente Lula sancionou o Projeto de Lei (PL) 3.148/2023, que concede o título de Herói da Pátria a Eduardo Campos. A solenidade ocorreu no Palácio do Planalto, nesta terça-feira, 15, com a família do político. Ele morreu em 2014, durante um acidente aéreo.
Renata Campos, viúva de Eduardo, participou da cerimônia. Afirmou que o momento é algo “de extrema importância para o Brasil”, assim como para os jovens que “acreditam na política e na democracia”.
João Campos, prefeito do Recife e filho de Eduardo, expressou seu orgulho pela trajetória do pai e pela homenagem prestada. “Além de ser um grande homem público, ele foi um pai presente, íntegro e merecedor de todas as nossas memórias”, relembrou.
Lula afirmou sentir-se “verdadeiramente honrado em sancionar essa lei”. “Acredito que Eduardo Campos deve ser lembrado como um símbolo positivo da política brasileira”, disse.
O petista ressaltou Eduardo Campos como alguém que “nasceu em um ambiente político”, decidiu dedicar sua vida à política e “deu a vida pela democracia e pelas pessoas mais necessitadas deste país”.
“Estamos contribuindo para que os jovens de hoje, aqueles que ainda são crianças ou adolescentes, possam aprender sobre uma outra forma de fazer política no Brasil”, acrescentou Lula.
Quem foi Eduardo Campos
Nascido em 10 de agosto de 1965, em Recife, Eduardo Henrique Accioly Campos formou-se em economia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) aos 20 anos.
Eduardo Campos foi ministro da Ciência e Tecnologia entre 2004 e 2005, durante o primeiro governo Lula. Depois, foi governador de Pernambuco em dois mandatos, de 2007 a 2014. Sua gestão foi marcada por inovações focadas no desenvolvimento social e econômico do Estado.
O político também presidiu o Partido Socialista Brasileiro (PSB) e exerceu cargos importantes, como deputado federal. Em 2014, renunciou ao cargo de governador de PE para se candidatar à Presidência da República, com Marina Silva como sua vice na chapa.
Eduardo Campos viu sua campanha como presidente ganhar notoriedade nacional de forma célere. Entretanto, sua trajetória foi tragicamente interrompida por um acidente aéreo em Santos (SP), que culminou na sua morte, aos 49 anos.
O político estava no avião modelo Cessna Citation 560XL, que tinha decolado do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao Guarujá, em São Paulo, onde ele teria compromissos de campanha. A aeronave caiu no dia 13 de agosto de 2014.
O pernambucano estava a bordo da aeronave com outras seis pessoas: quatro assessores, identificados como Alexandre Severo, Carlos Percol, Pedro Valadares Neto e Marcelo Lyra, além do piloto Marcos Martins e o copiloto Geraldo Magela Barbosa da Cunha.
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Desculpem, mas não consegui entender qual foi o grande ato heroico do candidato Eduardo Campos.
Ter a Marina como vice pode ser considerado um ato de bravura?
Coronel de olho azul, repaginado com MBA nos States e da família Arraes produtora de metástases!
Tiradentes está se virando no Túmulo.