O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, assinou na quinta-feira 9, o tratado que institui a Comunidade de Polícias das Américas, a Ameripol. A entidade terá atuação semelhante à Interpol, mas restrita ao continente americano, servindo como mecanismo de cooperação e troca de informações entre as polícias e forças de segurança dos países-membros.
A cerimônia de assinatura ocorreu na sede do Ministério da Justiça, em Brasília. O evento contou com a presença de Dino e do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos, que também atuará como secretário-geral da Ameripol. Autoridades internacionais também participaram da solenidade.
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Segundo Passos, a Ameripol não será mais integrada pelas polícias, mas, sim, pelos países, à semelhança da Interpol e da Europol, que atua na Zona do Euro.
“Cada país-membro da Ameripol terá uma unidade internacional que fará interface com a Secretaria-Executiva,” destacou o diretor-geral da PF e, agora, secretário-geral da Ameripol.
“Quero ressaltar o compromisso da Polícia Federal do Brasil de dotar o continente americano do primeiro organismo de cooperação regional que dará a todos os países e policiais do continente o necessário fundamento jurídico”, prosseguiu Passos. “A capacidade tecnológica e os meios operacionais adequados para a luta contra o crime organizado transnacional e o terrorismo.”
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Como vai funcionar a Ameripol
Na prática, a organização atua desde 2007 como organismo de cooperação policial internacional, dedicado ao intercâmbio de informações policiais, realização de operações conjuntas e à capacitação dos membros.
Com a assinatura do tratado, a instituição receberá reconhecimento formal como organização internacional — e com o nome de Ameripol. O ato foi assinado pelo Brasil, juntamente com outros 12 países do continente:
- Argentina;
- Colômbia;
- Chile;
- Costa Rica;
- Equador;
- Haiti;
- Honduras;
- Panamá;
- Paraguai;
- República Dominicana;
- Suriname; e
- Uruguai.
A sede da Ameripol será em Bogotá, capital da Colômbia, contando com a participação de 36 forças policiais de 30 países do continente americano, além de 31 membros observadores, representando organismos internacionais e outras forças policiais de diferentes continentes.
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Cada dia fica mais dificil LER e se “atualizar”. Sou carioca, aí falar o que … Donde sairam esses personagens …
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