Boulos vira alvo de processo no Ministério Público por suposta violação do sigilo do voto

O deputado estadual Gil Diniz (PL-SP) representou contra o candidato do Psol à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, por suposta violação do sigilo do voto.

Conforme o documento encaminhado ao Ministério Público Eleitoral do Estado, na terça-feira 8, Boulos entrou na cabine de votação com a mulher e suas filhas, em 6 de outubro.

Portanto, teria violado os artigos 14, da Constituição, e 312 e 235, do Código Eleitora, que tratam da garantia a inviolabilidade do voto.

Diniz observou, na peça, que a presença de terceiros na cabine de votação é permitida apenas a eleitores com deficiência ou analfabetismo.

Argumento contra Guilherme Boulos

De acordo com Diniz, Boulos violou alguns dispositivos legais e constitucionais.

“O comportamento de Boulos contraria diretamente o dispositivo constitucional e infraconstitucional, ferindo o princípio da inviolabilidade do voto, o que deve ser reprimido para garantir a integridade do processo democrático”, afirmou Diniz, no documento obtido pela coluna. “Assim, deve o órgão do Ministério Público Federal exercer sua competência eleitoral, a fim de que se promova no Tribunal Regional Eleitoral a devida ação penal eleitoral.”

Dessa forma, o parlamentar solicitou ao órgão que aceite a representação e determine que Boulos compareça para dar explicações.

Além disso, Diniz quer a abertura de um Procedimento Preparatório Eleitoral.

Boulos foi para o segundo turno da disputa pelo Executivo municipal. Ele vai disputar a posição com o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes.

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