Há quase 3 meses, senadores aguardam Moraes autorizar visita a Daniel Silveira

Há quase três meses, um grupo de 31 senadores aguarda o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), apreciar um pedido de visita ao ex-deputado Daniel Silveira.

Em 30 agosto, por iniciativa de Eduardo Girão (Novo-CE), os parlamentares alegaram “razões humanitárias” na solicitação.

À época, Silveira estava em Bangu 8, no Rio, mas agora se encontra em uma colônia agrícola, em Magé (RJ), onde cumpre regime semiaberto.

“Até agora, não tivemos resposta”, queixou-se Girão, durante uma audiência pública na Comissão de Segurança Pública do Senado, na terça-feira 19, que debateu a situação dos presos do 8 de janeiro. “Fizemos outros requerimentos para visitar outros presos e a demora é a mesma.”

PF bate à porta da mulher de Daniel Silveira

Na semana passada, a Polícia Federal (PF) intimou a mulher de Daniel Silveira, Paola Silva.

No documento ao qual Oeste teve acesso, a PF se limitou a informar que Paola tem de comparecer à unidade da PF, no centro do Rio, no dia 26, para “prestar esclarecimentos no interesse do caso supra indicado”.

“Não fornecemos informações sobre o motivo da intimação ou sobre a investigação, por telefone”, ponderou a corporação. “Para obtê-las, o intimado deve comparecer, pessoalmente, à sede da delegacia.”

Em nota enviada à coluna, o advogado Paulo Faria, que defende Silveira e Paola, classificou o ato da PF como “perseguição de Alexandre de Moraes”. “Não contente com a caça ao ex-parlamentar, agora investe contra a esposa”, observou Faria, ao mencionar que pediu acesso aos autos, nesta segunda-feira, 18, para posteriormente se manifestar quanto ao comparecimento de Paola à PF.

Leia também: “Abandonado na prisão”, reportagem publicada na Edição 226 da Revista Oeste

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