Na noite da sexta-feira 27, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um pedido de soltura da cabeleireira Débora dos Santos, de 38 anos, presa pelo 8 de janeiro.
“Não merece prosperar o pleito pela substituição da prisão preventiva pela prisão domiciliar”, determinou Moraes. “Na presente hipótese, permanece possível a restrição excepcional da liberdade de ir e vir, ante a periculosidade social e a gravidade das condutas atribuídas à ré, conforme denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR).” A decisão do juiz do STF ocorreu após ofício da PGR, que se manifestou pela manutenção da prisão.
Em 28 de agosto, com base na lei e em entendimento do Superior Tribunal de Justiça, os advogados Hélio Júnior e Taniéli Telles, que defendem a paulista de Paulínia (SP), informaram a Moraes que a mulher poderia cumprir domiciliar, visto que é mãe de dois menores. No início da semana, a defesa reiterou a solicitação.
“As demais mulheres do inquérito 4922 receberam a liberdade em agosto de 2023, sendo a requerente a única mulher, mãe de filhos menores, que não teve a oportunidade de responder ao processo em liberdade, permanecendo presa de forma mais rigorosa do que outras corréus relacionado aos casos similares”, observou a defesa, na petição.
Prisão de Débora dos Santos sem denúncia
Débora passou mais de um ano detida sem denúncia formal da PGR. Um dos elementos usados por Moraes para mandá-la para a cadeia é uma foto na qual a cabeleireira aparece escrevendo “perdeu, mané”, com batom, na Estátua da Justiça em frente ao STF.
Ré no STF
No início de agosto, a Primeira Turma do STF tornou Débora ré, em virtude do protesto. Se condenada, ela pode pegar 17 anos de cadeia.
Quem é cabeleireira?
Casada com o pintor Nilton Cesar, Débora é mãe de duas crianças, uma com 6 anos e outra com 9 anos.
A mulher também é religiosa. Antes de ir para a cadeia, Débora frequentava a Igreja Adventista do 7º Dia.
Os filhos de Débora gravaram um vídeo no qual fizeram um apelo à Justiça pela soltura da mãe. Diversos parlamentares, como os deputados federais Gustavo Gayer (PL-GO) e Bia Kicis (PL-DF), compartilharam o conteúdo. “Todos vão pagar por isso”, disse Gayer. “Isso é cruel e desumano”, constatou Bia, ao mencionar o projeto de lei da anistia.
Leia também: “O purgatório dos inocentes”, reportagem publicada na Edição 236 da Revista Oeste
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Evidente que a maior sofredora de todas essas arbitrariedades é a pessoa presa injustamente e a indiferença do juíz tem a haver em atingir a todos os patriotas não tenho dúvida não está de falando em leis ou culpa e sim com intimidação e crueldade. Nós brasileiros que respeitamos as regras estamos sofrendo diante de tanta barbárie.
Aquele Missão dada, Cala Boca até dia 31 e o famoso Perdeu Mané, agora se configurando que não foram meras palavras com a descondenacao do atual Presidente e seus co-ligados, com a condenação dos atos de 08/01 classificando com golpe e terrorismo, a inelebilidade de políticos contrariando as próprias decisões anteriores, entre tantos outros julgamentos classificados como suspeitos ou mesmo contrariando jurisprudências e a constituição Federal, culminando com a liberacao da maconha levam a sérios indícios de Projeto grandiosa de poder por um Golpe “legal” e imperceptível. Por fim todos discursos de um dos ministros do Supremo tem palavras confessados q a missão maior é exterminar o Bolsonarosmo. Fato!!
Ele serve pra soltar bandido …
Pior é ter Senadores que não apoiam o impeachment desse monstro. O PGR é do mesmo nível pau mandado.
Pagarão no inferno por todo mal que fazem. Se fosse uma corrupta igual a Adriana Anselmo já estaria livre.
Corte Suprema da Canalhice. Difícil o cidadão de bem não se revoltar com esse insano. A Instituição está desmoralizada.
Moraes é pai? Ele não tem um pingo de solidariedade humana. Felizmente há uma Justiça Divina, que o aguarda. Dessa ele jamais escapará.
O psicopata ditador de extrema crueldade alega que a patriota honesta, mãe e trabalhadora ter periculosidade social. Pacheco canalha!
A cumplicidade da PGR na pessoa de Paulo Gonet é inegável. São MALDITOS esses comunistas que se aliaram tentando destruir o Brasil. Deus o julgue, pois não tem sabedoria no mundo para isso.
Mais uma canalhice sádica do consórcio maligno que hoje infelicita o Brasil.
O argumento deste cara, é típica de um insano incurável.
Já está debochando da sociedade, e da nossa massacrada Constituição…
Sinto dor ao ler, sinto-me incapaz de ajudar uma mãe, que mal tão grande essa mulher fez que justifique tamanha mesquinharia do judiciário? Que ganância, que sanha de aterrorizar. hoje temos medo, pois o respeito não se faz mais presente, não se admira-se mais os juízes, o exercito, os políticos, os donos de empreiteiras, os donos de frigoríficos… que latrina. Tão ricos e poderosos, porém desprezíveis, de tudo o que possuem só lhe resta o dinheiro, só o dinheiro.
Deus os julgará!
Só um infarto fulminante pode resolver em parte o desastre que assola o Brasil.
Apelo para mulher e filhos desse ministro para que tentem conscientizar da gravidade que o marido e o papai está cometendo, o pecado cairá grande e pode pegar em pessoas próximas ao convívio dele.
É inacreditável, ” periculosidade e gravidade da conduta”. Meu Deus! Um batom, se ele usasse toda esse ódio para punir crimosos de verdade o Brasil não estariavivendo essa insegurança.