O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) discursou pela primeira vez, nesta quarta-feira, 22, depois que a Polícia Federal deflagrou uma operação contra o Primeiro Comando da Capital (PCC) que pretendia matá-lo. Entre os alvos da facção, também estavam servidores públicos e autoridades no Distrito Federal em quatro Estados: Rondônia, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná.
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“Uma célula do PCC planejava sequestrar a mim e a minha família, como forma de retaliação do trabalho que fiz como juiz e ministro da Justiça”, declarou Moro, no plenário do Senado. “Fomos duros contra o crime organizado e protegemos a sociedade. Em 2019, com a autorização do então presidente, Jair Bolsonaro, transferimos os integrantes do PCC para os presídios federais.”
Na ocasião, o senador agradeceu o apoio que recebeu dos governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e Ratinho Júnior (PSD-PR). Moro ainda usou a tribuna para homenagear três policiais militares e três juízes que foram mortos por ordem do crime organizado.
“Fico alarmado com a escalada do crime organizado no Brasil”, continuou o parlamentar, que categorizou os bandidos como terroristas. “Ou as autoridades enfrentam o crime organizado, ou nós vamos pagar”, declarou. “Não podemos nos render. Se eles vêm para cima da gente usando uma faca, temos que usar um revólver. Se eles usam um revólver, devemos ter uma metralhadora. Se eles vêm com uma metralhadora, vamos com um tanque.”
No decorrer da sessão no plenário, cerca de 25 senadores se pronunciaram em solidariedade a Moro. Entre eles, os senadores governistas: Renan Calheiros (MDB-AL) e Jaques Wagner (PT-BA). O presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), também aproveitou a oportunidade para lamentar o ocorrido.
“Me solidarizo com o senhor e com sua família pelos ataques que receberam”, disse Pacheco. “A polícia legislativa do Senado está garantindo a segurança do senador e de sua família. Este acontecimento extrapola os limites da esfera pessoal. É um atentado contra a instituição do Senado. A violência não calha em lugar algum.”
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Brasil, Deus nos ajude.
E aí Moraes? Após a declaração do presidente bandido de querer f …..o Moro e o hoje PF faz uma operação que descobre o plano de executar o ex-juiz muita coincidência não é? E aí STF?
Será que era obra do PCC ou de quem quer lhe F…??
Mais uma vez, estamos a mercê de bandidos. Sergio Moro pecou quando foi contra Bolsonaro e perdeu muito dos sentimentos que o povo tinha pelo seu trabalho em Curitiba. Quem sabe agora ele não volta a batalhar pela justiça que está com os olhos totalmente vendados com o desgoverno que está no poder. Que a Polícia Federal mostre novamente seu valor e que o povo perdoe os desmandos nesse país tão maravilhoso.