A CPI do MST cumpre, desde a quinta-feira 24, diligências nas cidades de Prado e de Porto Seguro, localizadas no sul da Bahia. Na ocasião, os parlamentares investigam acusações de trabalho análogo à escravidão e de violência nas invasões do movimento.
Vídeos obtidos por Oeste mostram que, além das denúncias investigadas, a situação dos militantes nas invasões é precária. Segundo o presidente do colegiado, deputado Zucco (Republicanos-RS), os líderes locais do MST vivem em casas maiores, com bom acabamento, com cercas, etc. Já os militantes residem em casas de situações precárias que, sequer, tem energia elétrica.
Na Bahia, CPI do MST mostra situação precária de invasões pic.twitter.com/PoRimO7UhJ
— Revista Oeste (@revistaoeste) August 25, 2023
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“Estamos em uma das residências da liderança do MST”, explicou Zucco. “Vemos a discrepância entre umas casas que não tinham água, luz ou infraestrutura. Acabamos de passar por dois casebres, mas encontramos uma residência diferente daquelas que as pessoas, que sonham em plantar, vivem.”
O presidente do colegiado destacou a importância de uma reforma agrária justa. Além disso, mostrou como os membros, que desejam sair do MST ou que exigem a titulação de terra, são tratados pelo movimento.
“Uma testemunha disse que teve sua casa incendiada por que pediu apenas a titulação”, declarou. “É inadmissível o que estamos vendo. São casas destruídas, de famílias que sonhavam em ter uma propriedade, mas que lutaram contra esse movimento criminoso. Verificamos vários relatos de violência e de uso de arma de fogo pelo movimento. Eles são usados como massa de manobra.”
Diversos membros da CPI estão na diligência, como o relator, Ricardo Salles (PL-SP); Capitão Alden (PL-RO); Jilmar Tatto (PT-SP); João Daniel (PT-SE); entre outros.
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Movimento terrorista apoiado pelo PT, disfarçado de movimento social.