O Novo anunciou que vai realizar a convenção municipal do partido em 21 de julho, na cidade de São Paulo.
Durante o evento, a sigla deve apresentar a chapa da pré-candidata à prefeitura da capital paulista, Marina Helena, e o vice dela, Coronel Priel, além de outros 56 candidatos a vereadores da sigla.
Também devem estar presentes no encontro a vereadora Cris Monteiro, o ex-deputado estadual Ricardo Mellão e o criador do canal Ideias Radicais, Raphael Lima.
Segundo o Novo informou a Oeste, a nova chapa do partido abrange diversos bairros da cidade de São Paulo, inclusive com candidaturas das zonas leste e norte.
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Além dos candidatos, lideranças representativas do Novo são esperadas no evento, como a deputada federal Adriana Ventura, o deputado estadual Leonardo Siqueira, Vinicius Poit, Luis Felipe Dávila, Hélio Beltrão e Christian Lohbauer.
Os dirigentes Alfredo Fuentes (vice-presidente do Direrório Nacional), Ricardo Alves (presidente do Diretório Estadual) e Alfredo Tucunduva (presidente do Diretório Municipal) também devem comparecer à convenção.
“Temos uma candidatura forte para prefeitura e 56 para a Câmara Municipal”, afirma Tucunduva. “A chegada de pessoas com novas visões e a troca de experiências, sempre alinhadas com os princípios do Novo, só ajudam a gente a crescer.”
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Ricardo Salles recebe convite para voltar ao Novo
O deputado federal Ricardo Salles foi convidado pelo partido Novo para retornar à sigla e concorrer ao Senado em 2026. O ex-ministro confirmou nas redes sociais o convite feito na última sexta-feira, 5.
“Recebi, oficialmente, convite do partido Novo para concorrer ao Senado em 2026 pelo meu Estado de São Paulo”, afirmou Salles no X/Twitter.
Atualmente no PL, Salles foi expulso do Novo em 2020. A afirmação do partido naquele momento era de que não havia interlocução com Salles, na condição dele de ministro. Na ocasião, Salles comandava a pasta do Meio Ambiente, do governo de Jair Bolsonaro.
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Na postagem, ele relembrou o episódio e citou o ex-presidente do partido, João Amoêdo, um dos fundadores do Novo.
Em 2020, Amoêdo deixou a presidência da entidade. E foi suspenso em 2022, depois de ter dado apoio a Lula (PT) nas eleições presidenciais. Em seguida, ele saiu do partido.
A expulsão de Salles ocorreu porque ele não pediu autorização ao partido para assumir o ministério. Na época, declarou que entre João Amoêdo, fundador do Novo, e Bolsonaro, ele escolheria o então presidente.
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” O convite veio seis anos depois de ter sido expulso pelo Amoêdo por ter me tornado, com muito orgulho, ministro do Bolsonaro, com quem estive, estou e sempre estarei junto”, reiterou Salles nesta sexta-feira.
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