O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), negocia com a direita de Jair Bolsonaro (PL) o apoio ao seu sucessor para a presidência da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB). Entre as pautas discutidas está o Projeto de Lei 2858/2022, mais conhecido como PL da Anistia.
Conforme apurado por Oeste com fonte do Partido Liberal (PL), Lira e Bolsonaro discutiram sobre o andamento do PL da Anistia na Casa Baixa. Em decorrência da necessidade do apoio da base governista, houve um recuo e a proposta foi retirada da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para uma comissão especial.
Para não perder o apoio da direita, o presidente da Câmara comprometeu-se que o PL da Anistia será votado dentro da comissão especial até o dia 10 de dezembro. Com isso, a proposta seguiria novamente à CCJ e, por fim, ao plenário da Câmara. Essas outras duas votações, no entanto, só devem ocorrer em 2025.
Bolsonaro dialoga no Legislativo em prol da anistia
Em coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira, 29, Bolsonaro confirmou ter conversado com Artur Lira, além da presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Carol de Toni (PL-SC) e o relator do PL da Anistia, Rodrigo Valadares (União Brasil-SE).
“Nós vamos conversando com todo mundo. Acredito que nos próximos dias, talvez até amanhã, tenhamos uma alternativa para tudo isso aí”, afirmou Bolsonaro.
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Ao ser indagado se acreditava que a criação de uma comissão especial para analisar o PL da Anistia poderia enterrar a pauta, Bolsonaro negou. “Muito pelo contrário. Do quê adianta aprovar por 200 a 0 ou 500 a 0 em uma comissão, se o dono da pauta do plenário é nosso Arthur Lira?”, refletiu.
“Então, o Lira não está impondo nada para mim, nem eu estou impondo algo para ele. Estamos em comum acordo”, destacou.
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No Brasil está faltando um surgir um macho com culhão, para acabar com essa bandidagem que assumiu o país, vai ter apoio do povo!
Quando o canalha Artur Lira sair, outro canalha vai estar no lugar dele. Isso é Brasil, país de canalhas
Ou seja, nada ocorrerá até esse canalha deixar a presidência da Câmara, tendo eleito seu pau mandado.