Depois de áudios do tenente-coronel Mauro Cid virem à tona, na noite da quinta-feira 21, o advogado do militar, Cezar Bitencourt, se manifestou.
Conforme a defesa, o conteúdo “em nenhum momento coloca em xeque a independência, funcionalidade e honestidade da Polícia Federal (PF), da Procuradoria-Geral da República ou do Supremo Tribunal Federal (STF) na condução dos inquéritos em que é investigado e colaborador, aliás, seus defensores não subscrevem o conteúdo de seus áudios”.
Ainda de acordo com Bitencourt, os áudios “parecem clandestinos” e “não passam de um desabafo”.
Áudios de Mauro Cid
Em gravações divulgadas pela revista Veja, Cid contou a um amigo que a PF está com a “narrativa pronta” e que os investigadores “não queriam saber a verdade”. O militar havia prestado depoimento de nove horas à corporação para explicar o suposto golpe de Estado.
Cid critica ainda o ministro do STF Alexandre de Moraes, que homologou um acordo de delação do militar com a PF. Essa colaboração teria sido usada pela PF para realizar uma série de operações contra aliados de Jair Bolsonaro, incluindo o próprio ex-presidente.
Leia a íntegra da nota da defesa
“A defesa de Mauro César Barbosa Cid, em razão da matéria veiculada pela revista Veja, nesta data, vem a público afirmar que: Mauro César Babosa Cid em nenhum momento coloca em xeque a independência, funcionalidade e honestidade da Polícia Federal, da Procuradoria-Geral da República ou do Supremo Tribunal Federal na condução dos inquéritos em que é investigado e colaborador, aliás, seus defensores não subscrevem o conteúdo de seus áudios.
Referidos áudios divulgados pela revista Veja, ao que parecem clandestinos, não passam de um desabafo em que relata o difícil momento e a angústia pessoal, familiar e profissional pelos quais está passando, advindos da investigação e dos efeitos que ela produz perante a sociedade, familiares e colegas de farda, mas que, de forma alguma, comprometem a lisura, seriedade e correção dos termos de sua colaboração premiada firmada perante a autoridade policial, na presença de seus defensores constituídos e devidamente homologada pelo Supremo Tribunal Federal nos estritos termos da legalidade”.
Leia também: “O veneno do STF”, artigo de J.R. Guzzo publicado na Edição 209 da Revista Oeste
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Que agonia, MEU DEUS!!!! Que agonia!!!!! O que estão esperando para declarar o pais como uma DITADURA??????
Se algum país resolver atacar o Brasil, nós estamos é lascados. Com esses milicos traíras e caguetas, no primeiro tiro eles vão logo entregando a amazônia e ainda dão o Maranhão de brinde.
Esse advogado é um cagão! Ouvindo os áudios, precisa dizer alguma coisa contra a PF, STF, Moraes?
Quando alguém vai dizer chega???
Lembro que nas delações da Lava Jato tudo era gravado em áudio e vídeo.